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Roger Federer: «Há muitos jogadores que me obrigaram a melhorar»
Na conferência de imprensa após a vitória categórica sobre o argentino Leonardo Mayer pelos parciais de 6-1, 6-2 e 6-2 e consequente passagem à segunda ronda, Roger Federer fez algumas declarações curiosas sobre os desafios que os seus maiores adversários lhe foram colocando ao longo dos anos.
“No início, penso que o Lleyton Hewitt era um grande desafio para mim e, também, o Andre Agassi. Jogar contra eles, que dominavam tão bem o fundo do court, era díficil para mim. Fez-me sentir como se fosse um mau jogador no fundo do court até perceber que tinha de me mexer melhor e ser mais consistente, variar mais o meu jogo. Aos poucos comecei a perceber isso.”
O craque helvético aludiu também a jogadores como Tim Henman e Pete Sampras por lhe terem ilustrado “(…) como o serviço e o vólei eram feitos e a arte de pressionar o adversário.”
Quanto aos rivais mais recentes, Federer destaca as mudanças que foi obrigado a fazer no seu jogo. “Mais tarde, toda esta geração do Rafa Nadal, Novak Djokovic e Andy Murray, provavelmente mais o Rafa, canhoto, pôs a minha esquerda à prova como mais ninguém na minha carreira. Percebi que tinha de devolver a bola de forma diferente sempre que jogava contra ele.”
Em resumo, o número 2 do mundo diz que “(…) tudo isto me fez um jogador melhor, sem dúvida. Tive que me adaptar a tudo e tornar-me um jogador mais bem preparado fisicamente do fundo do court, usando mais topspin nas pancadas e aproveitando as condições de hoje para ser bem sucedido.”
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