Roger Federer: «Foi um dos piores começos dos últimos anos»
Roger Federer teve um início algo turbulento no ATP World Tou Finals 2015, mas provou que o importante é, sobretudo, como um encontro termina e não como começa, acabando por bater Tomas Berdych em uma hora e nove minutos, pelos parciais de 6-4 e 6-2.
Depois de sofrer o break de entrada, que surgiu na sequência de duas duplas-faltas e da cedência de sete dos oito primeiros pontos disputados, o suíço de 34 anos arregaçou as mangas para controlar o rumos dos acontecimentos no 21.º embate entre ambos e conquistar o 15.º triunfo diante do checo.
“Não foi o melhor dos começos, claramente”, admitiu Federer. “Foi um mau início, um dos piores que tive nos últimos anos. O primeiro serviço não entrou, duas duplas-faltas, no fundo do court nada funcionou. Foi duro”, analisou.
“Aprendi uma boa lição. Mas venci, por isso é uma coisa boa”, acrescentou o número três mundial, que com este resultado sobe à liderança do Grupo A, juntando-se a Novak Djokovic, com quem vai medir forças na terça-feira.
Troféus que chegam antes da final
E se, ao primeiro dia de ATP Finals, o título está ainda longe de ser conquistado, a verdade é que o campeoníssimo suíço levantou já este domingo não um mas dois troféus. Federer recebeu das mãos de Stefan Edberg, o seu treinador, os prémio de Jogador Preferido dos Fãs e de Desportivismo.
Na hora de discursar, o campeão de 17 títulos do Grand Slam admitiu que as taças, por muitas que já lhe tenham passado pelas mãos, nunca são de mais: “gosto de receber prémios”.
Depois de agradecer aos que fizeram questão de marcar presença na primeira jornada da prova que reúne os melhores oito jogadores do ano, o helvético saiu da O2 Arena não sem antes deixar um convite, camuflado de promessa: “espero ver-vos no próximo ano, e no ano seguinte, e no seguinte…”