Radwanska: «Quero vencer Wimbledon»
Agnieszka Radwanska vive tempos felizes. A polaca saltou para o segundo lugar do ranking WTA depois de ter alcançado as meias finais de Indian Wells, onde só caiu perante Serena Williams. A jogadora natural de Cracóvia tem vindo a conseguir uma excelente sequência de resultados, onde se destaca a vitória nas WTA Finals.
Agora a mira está em vencer um Major, algo que lhe tem escapado, chegar a número um do mundo e vencer uma medalha nos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.
“Não sei se é a melhor mas será, seguramente, uma das minhas melhores versões. Tenho jogado a um nível altíssimo nos últimos dois meses. Nunca é fácil comparares-te com o que fizeste noutras épocas pois jogas contra adversários diferentes, em condições distintas e perante outro público. Sem prescidir disso, considero que este é um dos melhores momentos da minha carreira.”
Com estas prestações e esta regularidade, Aga olha para mais objetivos… ganhar torneios do Grand Slam, liderar o ranking WTA e conquistar uma medalha olímpica.
“Entre ser número um e vencer um Major, prefiro o segundo… é por isso que trabalho todos os dias. Conquistar um torneio desses é algo que um tenista deseja sempre. Gostava de o conseguir em Wimbledon.”
Quanto à possibilidade de assaltar o lugar cimeiro da hierarquia do ténis feminino, essa opção não é nada impossível mas Aga mostra-se cautelosa quanto a ela.
“Nunca se sabe, mas se estou num bom nível significa que tenho uma oportunidade. Todos sabemos que para se ser número um é necessário ser muito constante e não apenas em um ou dois torneios. Não vou defender muitos pontos o que é uma vantagem para mim e darei tudo o que tenho para chegar o mais alto possível no ranking.”
No seu país, toda a gente está sempre muito atenta aos seus resultados, sendo que a Polónia nem sequer é um país com grande tradição no ténis. Mas Radwasnka admite que a pressão aumenta muito quando vêem que alguém está a ser bem sucedido e está a lutar pelos maiores torneios.
“A pressão é grande pois estou entre as dez primeiras do ranking e já aqui estou há uns anos. Já estão habituados a que eu tenha bons resultados pelo que isso se traduz em mais pressão sobre os meus ombros. Tento não pensar muito nisso, não ler jornais e focar-me apenas no meu jogo.”
Agnieszka, que tal como Wozniacki será porta-estandarte do seu país nos Jogos do Rio, confessa o seu entusiasmo perante a presença no torneio olímpico. E valoriza grandemente a possibilidade de o fazer também na variante de pares, seja em pares mistos ou femininos com a sua irmã Urszula.
“Temos um par de tenistas muito fortes nos pares que nos darão a chance de conseguir uma medalha. É um dos meus objetivos. Não tenho assim tanta experiência nessa variante mas farei o meu melhor.”