Raducanu volta à origem: "É bom ter pessoas que conheço antes de ter ficado famosa"

Raducanu volta à origem: “É bom ter pessoas que conheço antes de ter ficado famosa”

Por Pedro Gonçalo Pinto - abril 18, 2024
raducanu stuttgart
Divulgação/Porsche Tennis Grand Prix

Emma Raducanu impressionou na Billie Jean King Cup ao somar duas vitórias contra França, uma delas a decisiva, e manteve o embalo no WTA 500 de Stuttgart, onde avançou para a segunda rodada depois de atropelar Angelique Kerber. A britânica confessa que está se sentindo muito bem em terra batida e destacou a importância de ter voltado a trabalhar com Nick Cavaday, um treinador da sua infância.

ADAPTAÇÃO AO SAIBRO

Desde muito pequena sempre adorei movimentar-me nesta superfície. Adoro deslizar e sinto que sou bastante boa fazedo isso com ambas as pernas. Conforme esteja em melhor forma e a minha técnica vá sendo mais limpa, serei capaz de aguentar os pontos mais longos e gerar mais da linha de fundo. Sinto que estou desenvolvendo mais versatilidade no meu jogo e posso me adaptar. Essa é uma grande fortaleza porque se, em um jogo, se há coisas que não funcionam segundo o plano inicial, você tem que mudar algo.

CHEIA DE CONFIANÇA

Tenho treinado muito bem este ano. Provavelmente comecei a treinar mesmo este ano porque em dezembro estava me colocando em forma após as cirurgias. O meu serviço agora é uma arma e no último fim de semana joguei um grande tênis. Voltar a jogar em dias seguidos é um bom desafio para o meu corpo, mas mentalmente estou em um bom lugar e ficando com muita confiança dos meus treinos. Sinto que posso me apoiar mais nisso agora porque estou fazendo o trabalho, enquanto no ano passado foi mais difícil.

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DE NOVO COM O TREINADOR DA INFÂNCIA

Me sinto muito confortável trabalhando com o Nick Cavaday. Conheço ele desde criança, é alguém em que posso confiar, é muito importante para mim. Simplesmente é bom ter pessoas que conheço antes de ter ficado famosa, alguém que me conheceu antes de tudo. Eu sei que as suas intenções são boas e não chegam depois da vitória. Sabe muito bem como funciono.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt