Raducanu sente-se insegura e quer mudar de casa por causa... de um stalker

Raducanu sente-se insegura e quer mudar de casa por causa… de um stalker

Por Pedro Gonçalo Pinto - janeiro 31, 2022

Emma Raducanu saltou para o estrelato de um momento para o outro, quando conquistou o US Open com apenas 18 anos. Mas com a fama veio uma situação extremamente desagradável que só acabou com recurso à polícia e à justiça. É que a jovem, agora de 19 anos, estava a ser perseguida por Amrit Magar, um homem de 35 anos que descobriu onde a tenista britânica vivia e virou um verdadeiro stalker.

Tudo começou quando Magar visitou o bairro onde Raducanu vive com os pais e perguntou a habitantes da zona onde vivia a jogadora. A partir daí, visitou a casa de Emma em três ocasiões. Em todas elas foi captadas pelas câmeras de vigilância, sendo que fez questão de deixar algumas coisas: um bilhete a dizer ‘mereces amor’, flores e… uma árvore de Natal decorada e com luzes. No meio de tudo isto, ainda roubou equipamento desportivo que pensava ser de Raducanu e afinal era do pai da jogadora.

O homem chegou a ser confrontado pelos pais de Emma mas ainda voltou mais uma vez, nessa última com um mapa em que desenhou o caminho que fez desde a sua casa até à de Raducanu: supostamente, andou 37 quilómetros a pé só para poder visitar a jovem campeã do US Open. Ora, com tudo isto, a polícia entrou em ação, apanhou Magar e este antigo condutor de entregas já foi considerado culpado pela justiça britânica. Agora está à espera para conhecer a sua pena.

No entanto, Raducanu continua desconfiada. “Desde que isto aconteceu, sinto-me cheia de medo. Estou muito apreensiva quando saio, especialmente se for sozinha. Sinto que a minha liberdade me foi tirada, estou sempre a olhar por cima do ombro. Estou no limite e fico preocupada que isto aconteça outra vez. Não me sinto segura em casa, que é onde devia estar mais tranquila. Ele pode voltar porque sabe onde vivo”confessou Raducanu, em comunicado.

  • Categorias:
  • WTA
O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt