Raducanu: «Há três semanas estávamos a brincar a dizer que ia cá ficar o tempo todo…»
O conto de fadas de Emma Raducanu tornou-se mesmo realidade, ao conquistar o US Open. Tornou-se na primeira qualifier na história a vencer um título do Grand Slam, ao bater Leylah Fernandez numa final altamente improvável, garantindo que o circuito feminino está mais aberto do que nunca.
“Há uma profundidade enorme agora no circuito feminino. Todas as jogadoras em cada quadro podem ganhar qualquer torneio! Espero que a nova geração siga os passos das lendas, como a Billie Jean, que está aqui”, afirmou, no discurso ainda no Arthur Ashe Stadium. “Há três semanas estávamos a brincar a dizer que ia cá ficar o tempo todo”, apontou.
Certo é que o público de Nova Iorque mereceu palavras especiais. “Obrigado a toda a gente de Nova Iorque porque me fizeram sentir tão em casa desde o meu primeiro jogo do qualifying até à final. Ajudaram-me em muitos momentos difíceis”, destacou, deixando elogios também a Fernandez. “Quero dar os parabéns à Leylah e à equipa. Jogou ténis incrível e bateu das melhores jogadoras do mundo. Foi um encontro muito difícil. Espero que nos defrontemos em muito mais torneios e finais”, referiu.
Além de garantir que o apoio de lendas britânicas deu “crença de que podia mesmo chegar até aqui”, Raducanu lembrou os pontos de break que salvou no jogo em que acabou por fechar o encontro. “Leylah vai sempre jogar grande ténis e lutar. É a competidora que ela é e por isso é que estava na final. Sabia que tinha de ir bem fundo. Caí e achei que isso me ia tirar a confiança. Estava a rezar para não fazer uma dupla falta! Saí daí, fiquei concentrada no momento e no processo. Isso ajuda muito nos momentos difíceis”, rematou.
https:\/\/bolamarela.pt//bolamarela.pt//bolamarela.pt/emma-zing-raducanu-vence-us-open-vinda-do-qualifying-aos-18-anos-e-sem-perder-sets/