Raducanu e a curta carreira no tênis: “Às vezes me sinto muito velha com 21 anos”
Emma Raducanu já está em destaque no mundo do tênis há alguns anos, mas ainda tem apenas 21 anos. Por isso mesmo, a britânica reconhece que a curta carreira na modalidade faz com que a pressão seja muito intensa desde o primeiro momento.
“No tênis é muito fácil entrar em pânico, e eu sou culpada disso. Você tem a sensação de que só tem 10 anos de carreira pela frente e que tudo vai acabar rapidamente. Às vezes me sinto muito velha com 21 anos, mas depois lembro da linha do tempo da minha carreira e vejo que faltam 10 anos de Grand Slam, talvez 15. Tudo passa rápido, mas eu só tenho três anos de circuito, há muito para aprender e evoluir. Também há uma grande parte da vida além do tênis. Pensamos que nossas vidas acabam quando chegamos aos 35, mas ainda falta muito. Quero aproveitar ao máximo os anos que me restam no circuito, mas preciso manter claro que há outras coisas na vida além do tênis”, destacou.
Por outro lado, Raducanu falou sobre os ensinamentos que já adquiriu. “A maior lição que aprendi sobre a recuperação de lesões é que não podemos nos precipitar. A minha impaciência é um dos meus maiores problemas porque, basicamente, me apressei no processo de recuperação e atrasou meu retorno por vários meses. Em vez de quatro, demorei oito meses. Às vezes, a sua mente supera o seu corpo e, ao se forçar, você acaba retrocedendo”, confessou.