Promessas por cumprir: os cinco jogadores que mais desiludiram em 2021

Promessas por cumprir: os cinco jogadores que mais desiludiram em 2021

Por Bola Amarela - dezembro 6, 2021
musetti

Com a temporada terminada, está na hora de olhar para trás e analisar o que se foi passando. Foram vários os tenistas que surgiram de forma surpreendente, outros que confirmaram as suas credenciais e deram um pulo qualitativo, mas também aqueles que desiludiram. Até podem nem ter tido épocas terríveis, mas ficaram aquém das expectativas que eles próprios criaram com outras boas exibições. Aqui deixamos cinco.

Alex De Minaur

O australiano começou o ano como 18.º do ranking ATP e acabou como 34.º. Isso, por si só, não é absolutamente terrível, mas falamos de um tenista que gerou enormes expectativas e que nunca escondeu que o grande objetivo para esta época era entrar no top 10. Começou bem com o título em Antalya e também se sagrou campeão em Eastbourne, mas venecu apenas metade dos seus 50 encontros. A espaços mostra o talento que tem, mas De Minaur vale bem mais do que os apenas três encontros que venceu em Grand Slams…

Lorenzo Musetti

Falamos de um rapaz com apenas 19 anos que começou muito bem a temporada e fez acreditar que ali estava mais um daqueles prodígios ao nível de Jannik Sinner ou Carlos Alcaraz. Até pode vir a estar, mas a verdade é que, depois de liderar por dois sets a zero contra Novak Djokovic em Roland Garros, Musetti só voltou a ganhar um encontro no US Open. Tem enorme margem de progressão, mas ficou aquém das expectativas que rapidamente começou a criar.

Nick Kyrgios

O que dizer de Kyrgios? Parece certo que, nesta altura do campeonato, nunca o vamos ver a lutar por ser top 10, como o seu talento indica que seria possível. Mas estar com um pé fora do top 100 é demasiado para um tenista como o australiano. Kyrgios realizou apenas 15 encontros e venceu 7, mas sem deixar uma marca verdadeira. Ficam na retina encontros incríveis com Ugo Humbert (Australian Open e Wimbledon) e Dominic Thiem (Australian Open), mas é pouco. Muito pouco.

Kei Nishikori

A lutar para voltar à melhor forma, o japonês teve uma época bastante saudável para aquilo que tem sido os seus padrões nos últimos anos. Várias vezes pareceu estar a recuperar o seu ténis, mas lá surgia uma exibição menos boa que travava essa ascensão. Fechou como número 47 do mundo, com várias oportunidades falhadas de se reafirmar entre a elite do ténis mundial. Será que acontece em 2022? Só tem 31 anos.

Ugo Humbert

Um pouco à semelhança de Musetti, o francês arrancou de forma prometedora e rapidamente mostrou talento para se assumir como o líder da nova geração gaulesa. No entanto, fechou de forma pouco inspirada, uma vez que só venceu mais do que um encontro em um dos últimos oito torneios. Uma sequência que aconteceu após vencer o título em Halle mas, no que diz respeito à Race, fechou no 49.º lugar.