Previsões Bola Amarela: US Open 2016 - Bola Amarela Brasil

Previsões Bola Amarela: US Open 2016

Por admin - agosto 28, 2016

Open da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e Jogos Olímpicos, todos esses grandes torneios já estão nos livros da história da modalidade. No entanto, há ainda uma mais página de ouro por ser escrita em 2016 (isto sem contar com os ATP e WTA Tour Finals), e o leque de possíveis candidatos a assinar como vencedor do US Open 2016 é bem grande.

O Billie Jean National Tennis Centre receberá, a partir de amanhã, milhares de adeptos em cada um dos 14 dias nos quais se disputarão os quadros principais do último Grand Slam da época. O espectáculo é uma garantia, o apoio aos grandes nomes da modalidade e aos (maioritariamente jovens) americanos esse não vai faltar, com a maravilhosa cidade de Nova Iorque como anfitriã.

Em vésperas do início oficial da competição de singulares para os 256 participantes, a equipa Bola Amarela faz as suas apostas para os campeões, os darkhorses (jogadores menos bem rankeados que mais longe chegarão no quadro) e os primeiros membros do Top10 a sair de cena.

Campeão Masculino

Susana Costa – Novak Djokovic – Depois de ter sido forçado a provar que também é feito de carne e osso, só vai querer mostrar que a máquina que há em si continua a carburar em perfeitas condições. E não haverá pulso enferrujado que o impeça.

José Morais – Novak Djokovic – Mesmo com o precalço nos Jogos Olímpicos, e mesmo com a lesão no pulso, é bem possível que Novak Djokovic veja em Flushing Meadows uma forma de se redimir pelas últimas semanas. Sabemos que o sérvio se apresenta ao seu melhor nos grandes eventos e, sendo este torneio disputado em piso rápido, essa acaba por ser uma grande vantagem.

Pedro Mendes – Novak Djokovic – O número um mundial passou pelo seu momento de descontração que era de prever após Roland Garros, que se alongou bem mais que o que contava, dada a sua reação à derrota na ronda inaugural dos Jogos Olímpicos. A ausência de Cincinnati foi, certamente, já a preparar o regresso em força para o Open dos EUA, onde se estiver ao seu melhor confirmará que continua a ser o melhor tenista do mundo.

Mário Fernandes – Andy Murray – O britânico tem apresentado um excelente nível de ténis neste Verão, tem um quadro que lhe é mais favorável que os restantes candidatos ao título, e tem três dos seus mais adversários directos à conquista do título (Djokovic, Nadal e Wawrinka) à procura da sua plenitude física (os dois primeiros) e de resultados (no caso de Stan “The Man”). A ver vamos.

José MorgadoAndy Murray – Na forma da sua vida, o britânico parte na frente em comparação com um Novak Djokovic cuja forma é uma verdadeira incógnita. Já para não falar dos problemas no ombro direito e pulso esquerdo…

Pedro Almeida –  Andy Murray – É um dos grandes favoritos à conquista do título depois de ter alcançado a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e sabendo que Novak Djokovic não está na melhor fase da sua carreira, com alguns problemas físicos a poderem eventualmente trair a sua prestação.

Campeã Feminina

Angelique+Kerber+Western+Southern+Open+Day+Q9ld-09Gn3ul

Susana Costa – Angelique Kerber – Vacilou quando a medalha de ouro e a liderança do ranking lhe balançaram em frente aos olhos, mas a alemã já sabe como se vencem Grand Slams. Além disso, só encontra uma top-10 até à meia-final – Roberta Vinci, nos “quartos”.

José Morais – Angelique Kerber – Ela diz que não perde o sono com a possibilidade de poder vir a tornar-se número um do mundo ao fim do US Open, mas a verdade é que Angeliquer Kerber está no pico da sua forma e Serena Williams não. Não haverá muitas mais jogadoras para além da norte-americana que conseguirão parar a alemã. Sorteio difícil? O caminho para o título no Open da Austrália também não foi fácil…

Pedro Mendes – Angelique Kerber – A protagonizar uma grande temporada, a alemã tem apresentado uma consistência de destaque nos principais eventos da temporada e penso que estamos mesmo na iminência de uma mudança no topo da hierarquia feminina.

Mário Fernandes – Angelique Kerber – Com um quadro bastante acessível até aos oitavos-de-final (possível embate contra Petra Kvitova), e face aos excelentes níveis de confiança que apresenta no seu ténis, sinto que a guerreira alemã é a que em melhores condições se encontra para disputar e para levantar o troféu do último GrandSlam da temporada. E que venha daí o posto de número 1 mundial!

José MorgadoSerena Williams – Os meses pós-Wimbledon têm sido complicados, mas acredito que os problemas físicos serão resolvidos a tempo de ganhar o US Open e bater três recordes: os 23 títulos do Grand Slam na Era Open, as 187 semanas seguidas na liderança e os sete títulos no US Open.

Pedro AlmeidaAngelique Kerber – De volta ao nível e à confiança que a levaram ao título no Open da Austrália, a número dois mundial está a protagonizar uma excelente temporada e vem de medalha de prata nos Jogos Olímpicos. Com Serena Williams longe do seu melhor, devido a problemas físicos, acredito que a alemã tem aqui uma excelente oportunidade para conquistar o seu segundo título do Grand Slam.

Darkhorse Masculino

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Susana Costa – Juan Martin del Potro – Restabelecida a fé na sua sagacidade de campeão, o “bom gigante” regressa ao palco onde em 2009 levantou o maior troféu da sua carreira pronto para grandes e boas vitórias (e para fazer arrepiar os adeptos de ténis, como tão bem tem feito).

José Morais – Pablo Carreño Busta – O jovem espanhol foi finalmente capaz de vencer um título ATP e, levando o bom momento de forma para Nova Iorque, não seria de todo surpreendente se chegasse à segunda semana mesmo não sendo cabeça-de-série. Uma quarta ronda frente a Juan Martin del Potro seria um encontro certamente a não perder.

Pedro Mendes – Juan Martin del Potro – O campeão de 2009 voltou em grande nos Jogos do Rio e, apesar de a sua forma física ser sempre, e infelizmente, um pouco imprevisível, espero que não seja por aí que não faça um grande torneio.

Mário Fernandes – Juan Martin del Potro – Que é bom é tê-lo de volta, que bom é ver este jogador a batalhar cara-a-cara com os melhores do circuito depois de tão longo calvário. Espero um regresso “abençoado” ao Major no qual já se coroou campeão em 2009, porque nível e “estofo” tem ele.

José MorgadoJuan Martín Del Potro – É ex-top 5, é ex-campeão, acabou de ganhar uma medalha olímpica, tem ténis para derrotar todos os jogadores do Mundo e… tem um ótimo quadro em Nova Iorque. Definição perfeita de Darkhorse.

Pedro Almeida Juan Martin del Potro – Ninguém esperaria que o argentino conquistasse a medalha de prata no Rio de Janeiro, somando pelo caminho vitórias incríveis diante de Novak Djokovic e de Rafael Nadal. Parece estar a voltar ao seu melhor nível e tem tudo para surpreender se o pulso não o trair.

Darkhorse Feminina

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Susana Costa – Elina Svitolina – Meteu travão em Serena Williams no Rio’2016 e esta semana alcançou a final em New Haven. Um bom embalo para o que se avizinha.

José Morais – Monica Puig – A medalhada de ouro no Rio de Janeiro conseguiu um lugar de última hora no lote de cabeças-de-série e todas as outras 31 pré-designadas respiraram de alívio. Caso saiba lidar bem com as luzes dos holofotes, Monica Puig pode ir longe em Flushing Meadows.

Pedro Mendes – Monica Puig – Fã desta tenista há cerca de dois anos, acredito que o Ouro nos Jogos foi/é o salto necessário para se afirmar como uma segura top20, quiçá top10, e joga quase “em casa” – oficialmente, Porto Rico é território norte-americano.

Mário Fernandes – Karolina Pliskova – A checa tem no piso rápido a melhor superfície para o seu jogo, e os resultados têm-no demonstrado isso mesmo. O quadro também não é dos mais “armadilhados”, pelo que é bem provável que a tenhamos a disputar as últimas rondas do torneio.

José Morgado Misaki Doi – Subvalorizada por muita gente, a japonesa chegou à segunda semana em Wimbledon e tem um ótimo quadro em Nova Iorque. Pode chegar aos quartos-de-final…

Pedro Almeida Elina Svitolina – A ucraniana já deu provas esta temporada de que pode derrotar a número um mundial, Serena Williams, atingindo os quartos de final nos Jogos Olímpicos. Além disso, Svitolina só perdeu para Agnieszka Radwanska na final do torneio de New Haven, na semana passada. Poderá fazer estragos no US Open…

1ºTop10 a cair Masculino

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Susana Costa – Dominic Thiem – É o elo mais enfraquecido do top-10. Não só por ser o mais inexperiente em provas de calibre superior, mas porque perdeu força (e o norte) depois de um início de época incrível.

José Morais – Jo-Wilfred Tsonga – Admito que fiz “batota” e escolhi um jogador dos dez primeiros cabeças-de-série, e não um top-10! E não é propriamente porque o sorteio é complicado – na verdade, nenhum dos dez primeiros pré-designados pode dizer que teve azar -, mas Tsonga tem sofrido derrotas algo irregulares na sua carreira ao longo das últimas semanas, indicando alguma falta de ritmo no court. Entrar assim num Grand Slam, onde todos se querem mostrar e dar o melhor, é algo perigoso.

Pedro Mendes – Rafael Nadal – O espanhol tem apresentado derrotas surpreendentes em torneios do Grand Slam nos últimos tempos e, como tal, será na mesma surpreendente mas é altura de “prever” a imprevisibilidade.

Mário Fernandes – Dominic Thiem – Não que será uma prova desapontante para o prodígio austríaco, mas se defrontar Del Potro nos oitavos-de-final, vejo o argentino com mais probabilidades de seguir em frente.

José MorgadoStan Wawrinka – Em má forma, com problemas no ombro e com Fernando Verdasco na primeira ronda. Caso passe… Alexander Zverev na terceira. Vai ser uma primeira semana difícil para o helvético.

Pedro AlmeidaStan Wawrinka – Que quadro difícil o do suíço… Primeira ronda com Fernando Verdasco e uma possível terceira eliminatória com Alexander Zverev. Além disso, não está na sua melhor forma física…

1ªTop10 a cair Feminina

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Susana Costa – Roberta Vinci – Fez o que era absolutamente impensável no ano passado, mas não deve chegar a avistar a final, nem de longe. Tem contra si os fracos resultados dos últimos meses e Christina McHale na segunda ronda

José Morais – Svetlana Kuznetsova – Com um encontro de veteranas na primeira ronda, diante de Francesca Schiavone, seguido de um duelo possível com Caroline Wozniacki na ronda seguinte, não será fácil para Kuznetsova de seguir longe no torneio. Muita atenção também a Simona Halep, cujo sorteio lhe deu também um quadro muito complicado.

Pedro Mendes – Roberta Vinci – A fazer um 2016 desastroso, e mesmo tendo sido finalista na temporada passada, ficaria surpreendido se a italiana não continuasse a sua senda de maus resultados em Flushing Meadows.

Mário Fernandes – Roberta Vinci – O estatuto de top10 tem pesado ao longo da temporada e tem um possível confronto com as sempre perigosas Christina McHale e Misaki Doi nas 2ª e 3ª rondas, respetivamente. Não me acredito que o “conto de fadas” se repita este ano.

José Morgado Simona Halep – O quadro é terrível (Lucie Safarova espera-a na segunda ronda) e o nível habitual de Halep em torneios do Grand Slam dá sempre para desconfiar. De todas as top 10, é a que tem o pior quadro (a par de Serena).

Pedro AlmeidaSvetlana Kuznetsova – Poderia ter apostado em Simona Halep, com um duríssimo quadro, mas penso que Kuznetsova poderá sair de cena precocemente, com uma estreia difícil com a veterana Francesca Schiavone e uma segunda ronda com Caroline Wozniacki, recentemente em má forma mas que poderá surpreender.