Pliskova diz-se orgulhosa e destaca dificuldade extra: «É sempre difícil jogar contra canhotas»
Karolina Pliskova tem razões de sobra para sair de Nova Iorque com muita vontade de regressar. Sem nunca ter passado da terceira ronda em torneios do Grand Slam até então, a checa de 24 anos alinhou a mais convincente corrente de vitórias da carreira, afastando Serena Williams nas meias-finais, para se sagrar vice-campeã da 136.ª edição do Open dos Estados Unidos.
“Estou muito orgulhosa de mim mesma”, disse Pliskova após a final diante de Angelique Kerber. “Se alguém me garantisse que chegaria à final antes de começar o torneio eu teria aceitado. Por isso, nada de tristezas. Fiz um grande trabalho. Foi a minha primeira final do Grand Slam e estive perto de ganhar. Ela tem mais experiência do que eu em finais destas, isso talvez tenha sido decisivo”.
Sem precisar de ter de lidar com qualquer tipo de nervosismo ou pressão, conforme admitiu, Pliskova teve do outro lado da rede um obstáculo difícil, por variadas razões. “Sabemos que ela é uma adversária dura e que devolve muitas bolas. No terceiro set, eu estive perto de poder vencer, mas ela está a jogar um grande ténis este ano e não é fácil vencê-la”. Além disso, “é sempre difícil jogar contra canhotas”.
“Não tinha jogado com nenhuma esquerdina no torneio. Ela estava sempre a servir para a minha esquerda. Não havia muito que pudesse fazer em relação a isso. Tenho uma irmã gémea, que é esquerdina, sei que é difícil jogar contra elas. Não há muitas no top-100. Estou sempre a jogar com adversárias destras, por isso não surge a oportunidade de treinar com esquerdinas”, rematou a atual número 11 mundial, que vai subir até à sexta posição do ranking esta segunda-feira.