Pedro Sousa termina a melhor época da carreira à porta do top 100 e de olho no Australian Open

Pedro Sousa termina a melhor época da carreira à porta do top 100 e de olho no Australian Open

Por José Morgado - novembro 14, 2018

Aos 30 anos, Pedro Sousa colocou esta terça-feira um ponto final na melhor época da sua vida. O lisboeta, que fechou 2018 com duas finais e umas meias-finais em torneios Challenger, vai terminar o ano (em princípio) no 103.º posto do ranking mundial, que muito possivelmente lhe garantirá a entrada direta no Australian Open, um objetivo de carreira que será cumprido, uma vez que Sousa nunca disputou o quadro principal de um Major, embora tenha estado muito perto em Roland Garros 2017, quando perdeu match points na ronda final da qualificação.

O talentoso tenista do CIF desistiu diante de João Domingues na primeira ronda do Challenger de Buenos Aires, devido a uma contratura abdominal, mas a lesão não é grave e deverá ser tranquilamente debelada nas férias, não impedindo que Sousa comece 2019 da melhor forma, a competir. O ataque ao top 100 fica adiado, mas o nível que o português apresentou durante grande parte do ano mostra que será uma questão de tempo até atingir esse objetivo.

Contas feitas, foram dois títulos Challengers (Braga e Pullach) e mais três finais perdidas, um registo raríssimo na história do ténis português.

Pedro Sousa tem, para já, garantido o seu melhor de carreira no final de uma época (de longe):

2018 – 103.º*

2017 – 126.º

2016 – 188.º

2015 – 786.º

2014 – 1037.º

2013 – 200.º

2012 – 265.º

2011 – 338.º

2010 – 480.º

2009 – 435.º

2008 – 1115.º

2007 – 1018.º

2006 – 1422.º

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt