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Pedro Sousa: «A este nível é sempre mais difícil»
Foi com a cabeça já no encontro de pares de mais logo, na companhia de Rui Machado, que Pedro Sousa passou pela sala de imprensa do Clube de Ténis do Estoril para fazer um balanço da sua passagem pelo Court Millennium, que culminou num deslize diante de Leonardo Mayer, sétimo pré-designado.
Um encontro que, salientou, nada teve a ver com os muitos embates que tem disputado no circuito Future, onde este ano já conquistou três títulos. “Acho que até joguei bem, mas ele teve muito mérito”, começou por dizer. “Tive alguma oportunidades no serviço dele mas aproveitei poucas e a este nível há que aproveitá-las mais”.
“Talvez se tivesse aproveitado os breaks a 3-2 as coisas tivessem mudado um bocadinho. Mas a este nível é sempre mais difícil, e ele teve muito mérito na maneira como jogou”, reiterou o lisboeta de 27 anos, que regressa para Hammamet na próxima semana, para mais três Futures antes de passar “definitivamente a jogar torneios challenger”, à procura de conquistar “mais uns quantos pontos”.
“O ano está a correr-me bem. Tinha como objetivo desde o inicio do ano aproximar-me o mais possível do top-200, acho que estou no bom caminho. Estou com uma boa quantidade de pontos para esta altura do ano e espero continuar a somar mais nos próximos tempos. Optei por jogar em Hammamet por ser em terra batida, em Portugal é em piso rápido. Sinto-me mais confortável na terra batida, prefiro jogar lá”.
Com muitos pontos conquistados regressa Gastão Elias, seu amigo e seu adversário durante a sua caminhada para o título em vésperas de se estrear no quadro principal do Millennium Estoril Open. Um triunfo que o eleva à sua melhor classificação de sempre (94.º). “É ótimo para ele, é ótimo para o ténis português”.
“Depois der ter estado perto de o vencer na segunda ronda, ao menos que tenha sido esse torneio em que tenha entrado finalmente no top-100. Desde o ano passado que se via que era uma questão de tempo, conseguiu a gora e estou muito feliz por ele”, rematou.
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