Para Wawrinka, Djokovic é o Big 3 mais 'fácil' de defrontar: «Consigo ultrapassá-lo em potência»

Para Wawrinka, Djokovic é o Big 3 mais ‘fácil’ de defrontar: «Consigo ultrapassá-lo em potência»

Por José Morgado - abril 23, 2020
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Se há jogador que sabe bem o que é defrontar (e muitas vezes perder) com os membros do Big Three do ténis mundial é Stan Wawrinka, que atualmente com 35 anos conseguiu intrometer-se algumas vezes entre estes protagonistas na luta pelos títulos de Grand Slam. O suíço considera que, para o seu estilo, Djokovic é o mais fácil de defrontar.

“Novak é aquele que eu gosto mais de defrontar. Sinto-me melhor a defrontá-lo a ele do que ao Rafa Nadal ou Roger Federer. A minha forma de jogar, se eu estiver inspirado, é melhor para derrotá-lo a ele. Sinto que se estiver confiante consigo ultrapassá-lo em potência durante um longo período de tempo. Três, quatro ou cinco horas. Foi isso que aconteceu nas três vezes que o derrotei em torneios de Grand Slam [foram quatro, mas Wawrinka não contabiliza o triunfo nos oitavos-de-final do US Open em 2019]”, confessou durante um direto no Instagram com a campeoníssima Chris Evert.

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Para Wawrinka, o mais complicado é mesmo o seu compatriota Roger Federer, a quem nunca conseguiu derrotar fora da terra batida. “Federer é o mais difícil. É o Federer. O jogo dele é totalmente diferente do Djokovic. Ele coloca-nos muito mais sob pressão, é muito agressivo, não sabemos o que esperar, varia muito. Para mim fica mais difícil. Ele é o melhor jogador de todos os tempos. Já ganhou tudo e a toda a gente. Ele é melhor do que eu.”

Stan The Man falou ainda dos seus duelos com Rafael Nadal. “Em relação ao Nadal eu tenho dificuldades de responder ao seu serviço de esquerdino e às bolas altas. Em terra batida é quase impossível. É para esqueceder.”

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com