O'Sullivan: «Os homens não deveriam arbitrar encontros de mulheres»

O’Sullivan: «Os homens não deveriam arbitrar encontros de mulheres»

Por José Morgado - setembro 19, 2018

Ronnie O’Sullivan, para muitos o melhor jogador de snooker de todos os tempos, foi uma das vozes a ser ouvida sobre a recente polémica a envolver Carlos Ramos e Serena Williams, com as acusações de sexismo a saltarem rapidamente para a opinião pública. O jogador inglês acredita na competência de todos os árbitros, mas acha que não deveria… haver misturas.

“Acredito que as mulheres árbitros sejam muito boas e competentes mas deveriam ser elas a dirigir os encontros femininos, pois entendem melhor os comportamentos das mulheres. Os homens deveriam arbitrar homens pelas mesmas razões. Sinceramente, foi nisso que pensei quando assisti ao comportamento da Serena para com o árbitro”, assumiu O’Sullivan.

The Rocket concretizou a ideia. “As mulheres e os homens pensam de forma diferente. Acho que naquela situação, ainda que o árbitro tenha cumprido as regras, se fosse uma árbitra talvez tivesse agido de outra forma e tentado dialogar mais”.

Recorde-se que a final feminina do US Open foi arbitrada por um homem – Carlos Ramos – e a masculina por uma mulher, Alison Lang Hughes.

 

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com