Osaka surpreende: "Não me vejo jogando por muito tempo se não chegar a um certo ranking"

Osaka surpreende: “Não me vejo jogando por muito tempo se não chegar a um certo ranking”

Por Pedro Gonçalo Pinto - dezembro 29, 2024

Naomi Osaka vai iniciar a sua temporada no WTA 250 de Auckland, onde espera alavancar a carreira para os voos que atingiu em outros tempos. A japonesa está atualmente no 58º posto do ranking mundial feminino após uma primeira temporada depois de ser mãe e surpreendeu ao afirmar que se continuar durante muito mais tempo nesta zona da classificação… pode acabar a carreira.

“Respeito muito todas as jogadoras do circuito, mas no ponto da vida em que me encontro neste momento, se não chegar a um certo ranking não me vejo jogando durante muito mais tempo. Prefiro passar tempo com a minha filha se não estiver onde acho que devo estar e onde sinto que posso estar”, comentou a japonesa.

Leia também:

Thiago Monteiro é derrotado por Zverev, e Brasil é eliminado da United Cup
Confira a aguardada chave de Brisbane: Djokovic, Kyrgios e companhia conhecem rivais
Sabalenka elogia relação com Swiatek: “Pessoa realmente agradável”

Osaka confessa que precisou de parar de jogar tênis para entender que essa é mesmo a sua maior paixão, ainda que tenha chegado à conclusão que foi obrigada a seguir este caminho quando era mais jovem. Certo é que se mostra entusiasmada para ir à procura do melhor nível, especialmente em piso rápido.

“2024 foi um banho de humildade, mas também senti que cresci muito. Trabalhei muito mais duro do que nunca. Nesse sentido, foi doloroso não ter os resultados que queria, mas sinto que estou crescendo e aprendendo, e estou muito entusiasmada para este ano. Fiz jogos muito bons. As pessoas ainda falam do meu encontro com a Iga em Roland Garros. Embora tenha me lesionado em Pequim, no meu último torneio, sinto-me bastante otimista sobre como teria sido esse jogo com a Gauff e estou emocionada por voltar a jogar em quadras duras”, concluiu.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt