Osaka e o racismo: «O silêncio nunca é resposta. Devemos ter voz ativa»

Osaka e o racismo: «O silêncio nunca é resposta. Devemos ter voz ativa»

Por Tiago Ferraz - junho 12, 2020
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Foto: EPA

A tenista nipónica Naomi Osaka é um dos nomes que também já reagiu aos lamentáveis acontecimentos que levaram, por exemplo, à morte de George Floyd e deu a sua opinião acerca do tema.

“Sou ativa nesta questão porque acredito no movimento e quero usar os meus meios para tentar mudar o sucedido. O assassinato de George Floyd e a situação em geral nos Estados Unidos da América tiveram um grande impacto em mim. Manter o silêncio nunca é uma resposta. Todos deveriam ter uma voz ativa e usá-la a favor desta causa”, disse, citada pelo Punto de Break.

Naomi Osaka diz o que pensa ter mudado agora em relação ao passado e diz que o futuro pode ser diferente nesta matéria:

“Temos tentado fazer frente a esta questão durante muitos anos e há muito tempo que é preciso uma mudança. Penso que, desta vez, há uma sensação e uma energia diferentes e os protestos têm sido enormes. Houve, inclusive, protestos no Japão. Isso deixa-me muito feliz. Nesse sentido, tenho esperança de que haja mudanças, vou continuar ativa e exijo um futuro melhor para a próxima geração”, revela.

Recorde-se que Coco Gauff também já reagiu aos sucessivos (e lamentáveis) episódios de racismo que resultaram, entre outras consequências, na morte de George Floyd.

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Jornalista de formação, apaixonado por literatura, viagens e desporto sem resistir ao jogo e universo dos courts. Iniciou a sua carreira profissional na agência Lusa com uma profícua passagem pela A BolaTV, tendo finalmente alcançado a cadeira que o realiza e entusiasma como redator no Bola Amarela desde abril de 2019. Os sonhos começam quando se agarram as oportunidades.