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Nuno Marques: «Vai ser duro, mas nós viemos para ganhar»
A seleção portuguesa continua na Ucrânia, a preparar o confronto da primeira ronda do Playoff de permanência no Grupo 1 da Taça Davis e Nuno Marques, capitão luso, antecipou esse confronto à Agência Lusa. O ex-top 100 mundial segue cauteloso e espera muitas dificuldades.
“Jogar fora ou em casa na Taça Davis tem sempre um papel preponderante e nós temos o nosso historial que nos diz precisamente isso. Esperamos dois dias bastante difíceis. Vai ser duro, mas nós viemos para ganhar”, afirmou Marques.
Em 2017, Portugal recebeu e impôs-se à formação ucraniana nos ‘courts’ de terra batida do Clube Internacional de Foot-Ball (CIF), em Lisboa, mas na próxima eliminatória, “além do encontro ser fora e no piso escolhido pelo adversário”, o que “é uma vantagem”, Nuno Marques defende que vai encontrar uma equipa reforçada. “A Ucrânia está bem mais forte. Têm o Sergiy Stakhovsky, que é um jogador bastante experiente, bom em singulares e que já ganhou ao João [Sousa] em Wimbledon este ano, e têm ainda o Illya Marchenko, além do Denys Molchanov, que está no top-80 de pares. Vão jogar com uma equipa bastante diferente daquela que jogou no CIF”, destaca.
Apesar das teóricas vantagens de jogar em casa e na superfície preferida, “embora num campo lento dentro dos pisos rápidos e ‘outdoor’, o que é do agrado” dos portugueses, Nuno Marques revela não ter certeza se “atribuiria o favoritismo à Ucrânia” na próxima eliminatória. “Acho que se jogarmos bem, temos muito boas possibilidades de ganhar e esse é o objetivo”.
Favorável às pretensões de Portugal, além de uma equipa com melhor classificação no ‘ranking’ mundial, são ainda as recentes conquistas de João Sousa, que se tornou no primeiro português a jogar os oitavos de final de um Grand Slam, no US Open, e de Pedro Sousa no Circuito ATP Challenger, que segundo o capitão português dão ainda maior motivação à equipa. “Estamos muito contentes. O João fez um excelente torneio no US Open e o Pedro ganhou recentemente o Pullach Challenger, apesar de ter sido em terra batida”, elogiou.
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