Nuno Borges: «Ainda tenho como objetivo top 300 este ano»
Nuno Borges, campeão nacional em título, está a terminar uma pouco ortodoxa primeira época enquanto profissional. Aos 23 anos e depois de quatro temporadas no circuito universitário dos Estados Unidos, o maiato propunha-se a terminar 2020 no top 300, mas uma lesão no início da época e a pandemia trocaram-lhe as voltas. Ainda assim, mantém o objetivo em mente.
“Ainda tenho o objetivo do top 300 este ano, mas já está apertado. Quero subir rapidamente no ranking, tenho tudo a somar e espero poder ao máximo aproximar-me do top 300. Top 400 já não era mau tendo em conta que nem 4 ou 5 meses de torneios tivemos”, confessou em declarações após perder na segunda ronda do Lisboa Belém Open, no CIF.
Borges admite que derrotas como a desta quinta-feira, frente a Guilherme Clezar, se justificam por alguma falta de ritmo em terra batida. “Preciso de competir mais em terra para poder bater-me com estes jogadores nesta superfície. Se fosse em piso rápido seria um jogo completamente diferente, mas não foi. Jogar mais estes torneios pode dar-me o clique para avançar mais uma ronda. Não consegui estar tão confortável com o meu jogo hoje como na primeira ronda. Ele deixou-me jogar menos do que o Dzumhur. Consigo bater-me perfeitamente a este ível, mas para fazer finais e títulos de um Challenger, como o Pedro Sousa, penso que preciso de um pouco mais.”