Novak Djokovic celebra passagem aos 'quartos': «Este é cenário ideal para nós»

Novak Djokovic celebra passagem aos ‘quartos’: «Este é cenário ideal para nós»

Por Susana Costa - novembro 21, 2019
Djokovic

MADRID, Espanha – Novak Djokovic entrou na sala de imprensa da Caja Magica quando ainda se jogava o encontro de pares entre a a sua equipa e a França, e nem a iminente derrota de Janko Tipsarevic e Viktor Troicki diante de Nicolas Mahut e Hugues Herbert (que se viria a confirmar pouco depois) lhe tirou a determinação com que falou da passagem da Sérvia aos quartos-de-final desta que é a primeira edição da Davis Cup Finals.

“Este é o cenário ideal para nós; ter ganho os dois encontros de singulares tirou-nos pressão para o encontro de pares, que sabíamos que seria difícil, porque eles têm a melhor dupla do mundo do momento”, frisou o número dois mundial após vencer o “imprevisível” e “talentoso” Benoit Paire, antevendo o duelo com a Rússia. “É uma das equipas com mais qualidade, e vai ser um grande desafio”,

Com a vitória frente ao Japão, por 3-0, e contra a França, por 2-1, a Sérvia de Djokovic termina o Grupo A em primeiro, evitando um possível confronto com a Espanha de Rafael Nadal. “Não gosto muito de fazer contas, não tenho grande experiências relativamente a cálculos no ténis”, afirmou, de fugida, o sérvio de 33 anos.

“Para nós, era importante vencer todos os encontros de singulares, e conseguimos fazê-lo. Há seleções de grande qualidade, aqui, mas conseguimos um resultado perfeito até agora”, acrescentou Djokovic, antes de elogiar o compatriota Filip [Krajinovic], responsável por conquistar o primeiro ponto para a Sérvia frente à seleção helvética, ao derrotar Jo-Wilfried Tsonga.“Foi um dos melhores encontros que eu já o vi jogar; Manteve-se muito sólido, mesmo quando o Tsonga servia. Jogou realmente bem. Fez com me sentisse aliviado para o meu encontro com o Benoit”, concluiu.

Sérvia luta por um lugar nas meias-finais da Davis Cup Finals com a Rússia esta sexta-feira, a partir 10h30.

 

Descobriu o que era isto das raquetes apenas na adolescência, mas a química foi tal que a paixão se mantém assolapada até hoje. Pelo meio ficou uma licenciatura em Jornalismo e um Secundário dignamente enriquecido com caderno cujas capas ostentavam recortes de jornais do Lleyton Hewitt. Entretanto, ganhou (algum) juízo, um inexplicável fascínio por esquerdas paralelas a duas mãos e um lugar no Bola Amarela. A escrever por aqui desde dezembro de 2013.