Novak Djokovic após desistir de Wimbledon: «Talvez fique meio ano sem jogar»
Obrigado a desistir nos quartos-de-final de Wimbledon, esta quarta-feira, diante de Tomas Berdych, Novak Djokovic passou pela sala de imprensa do Grand Slam inglês para falar sobre a lesão no cotovelo, e não no ombro, como inicialmente se pensava, admitindo que pondera afastar-se dos court nos próximo seis meses, o que o levaria a falar o Open dos Estados Unidos.
“Não é o ombro, é o cotovelo que me incomoda há mais de um ano e meio”, disse, em sérvio, depois de abandonar o encontro a 7-6, 2-0. “Talvez fique meio ano sem jogar. Quanto mais jogo, pior fica. Fazer uma pausa é algo que considero neste momento”, acrescentou Djokovic, sublinhando está, no entanto, longe do fim. “Não vejo o fim da minha carreira”.
Djokovic, que tinha sido assistido ao braço já na ronda anterior, confessou que desistir antes de entrar em court nunca foi opção. Os especialistas com quem falei não foram claros quando falaram em cirurgia ou em outras opções. É difícil para qualquer jogar ter de se retirar, principalmente quando tem estado a jogar bem. Não pensei em não começar a jogar. Tento sempre. Entro no court e espero pelo mehor, tudo o que eu tinha hoje era esperança. A dor não diminuiu, só aumentou, e ter jogado ontem não ajudou”.
“Vou falar com os médicos, como fiz no ano passado, para tentar encontrar uma solução a longo prazo. Passei duas horas e meia na maca a tentar ficar bom. Joguei apenas 30 minutos em que a dor era suportável”, concluiu Djokovic, que não abandonava um encontro a meio desde o Open da Austrália de 2009.