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Nicolas Almagro: «Queria acabar a temporada a derrotar João Sousa»
Nicolas Almagro deixou para trás o tormento que viveu na última metade da temporada de 2014, devido a uma lesão que o manteve longe das raquetes durante nove meses, e entrou na presente época determinado a conquistar o terreno perdido, não só no court como no ranking mundial.
Uma tarefa que não se tem revelado fácil para o antigo número nove mundial [maio 2011], que viu o seu ranking descer para a 174.ª posição e foi obrigado a disputar a fase de qualificação dos torneios por onde passou em 2015. Mas se a tempestade foi feia, a bonança acabou por dar o ar da sua graça ao cair do pano.
A vitória no Interclubes sobre João Sousa, recém-campeão em Valência, para isso contribuiu, conforme revelou Almagro ao Planeta Tenis. “O João Sousa tem jogado bem e eu também tinha estado bem em Estocolmo [chegou à segunda ronda]”, começou por dizer o jogador de 30 anos.
“Mostrei um bom nível diante do Bautista [Agut] em Valência, e agora em Barcelona. Queria terminar o ano com boas sensações e derrotar o Sousa, ainda que não tenha sido num torneio ATP. Fez-me perceber que, ao jogar bem, posso competir com os melhores. Após um ano tão difícil, isto faz-me olhar para 2016 de outra maneira”, afirmou Almagro, acrescentando que “depois de tanto tempo sem competir, o objetivo era recuperar a confiança e acabar o melhor possível”.
Críticas à ATP
Ainda bem longe do top-10 do qual fez parte em 2011, Almagro acaba a temporada precisamente 100 lugares acima da pior posição que ocupou este ano [174.ª, em maio], mas não escondeu a revolta relativamente às regras impostas pela ATP que em nada beneficiam os jogadores que se lesionam.
“O sistema de proteção do ranking não é justo. Ninguém parou para pensar sobre o que se poderia fazer para ajudar os jogadores que estão lesionados e parados. Eu estava a passar por um grande momento, estava no top-20, quando fiquei lesionado. Estava a jogar muito bem em terra batida e a ATP não pensou ‘o Nico Almagro está lesionado'”.
“É um circulo que não pára e se não és o [Rafael] Nadal ou o [Andy] Murray isso um problema. Depois de nove meses sem disputar torneios, voltar a entrar no top-20 é quase impossível, só os eleitos como o Rafa o conseguem”, acrescentou.
Voltar ao nível a que se estava a exibir antes da lesão no pé é difícil mas não impossível para o jogador de Murcia. “Vejo-me a voltar ao meu melhor. Mas há uma série de fatores que influenciam, como a sorte, a ausência de lesões, os sorteios, o trabalho e depois disso ganhar encontros. A esperança existe e é por isso que vamos lutar”, assegurou.
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