Navone valoriza melhor semana da carreira e mudança de patamar após vice do Rio Open

Navone valoriza melhor semana da carreira e mudança de patamar após vice do Rio Open

Por Marcela Linhares - fevereiro 26, 2024
Mariano Navone
Bruno Alencastro/Bola Amarela

Apesar de não ter tido o final que gostaria, certamente esta é uma semana que Mariano Navone não vai esquecer em sua carreira. Vindo do qualificatório, o argentino surpreendeu ao chegar até a decisão do Rio Open vencendo seis partidas e derrubando nomes como o atual Cameron Norrie e a sensação João Fonseca. Na final, porém, ele não foi páreo para o compatriota Sebastian Baez, número 30 do mundo, que venceu com parciais de 6-2 e 6-1.

Com a campanha, Navone vai entrar no top 100 pela primeira vez e disparar para o 60º posto da ATP na próxima atualização. O tenista argentino falou sobre essa mudança de patamar que sua carreira terá a partir de agora.

“Da minha parte, fiz uma grande semana. Começar o dia amanhã entre os 60 do mundo muda um pouco o que vou seguir jogando, mas o mais importante é o nível que alcancei. Chegar ao qualificatório do meu primeiro ATP 500 e chegar à final, ganhar quatro partidas de chave principal… Essa semana é mais do que positiva”, disse em entrevista a jornalistas.

Navone também deixou elogios a Baez. “Seba me superou na maioria dos aspectos do jogo. Eu nunca consegui me sentir confortável em quadra. Ele também não desistia, estava sempre ali, era perceptível que ele via a partida de uma maneira muito mais clara e só posso parabenizá-lo”, iniciou.

Após a campanha histórica no Rio, Navone segue para o ATP de Santiago, que já começa na próxima segunda feira (26) e vai ter pela frente na estreia o peruano Juan Pablo Varillas, que caiu na estreia do Rio Open e vem de oito derrotas consecutivas. Na entrevista, o argentino contou que vai ao Chile, mas que vai avaliar se tem condições de jogar. Ele disse que se sente bem fisicamente, porém desgastado mentalmente.

Me formei em jornalismo em 2019 pela FACHA - faculdade localizada no Rio de Janeiro. Depois de cursos sem sucesso, me descobri no jornalismo e escolhi estudar com objetivo de seguir o tênis. Estagiei na CNN durante a Olimpíada no Rio, escrevi sobre o esporte em sites colaborativos e não me vejo fazendo outra coisa. Em 2020 fiz pós graduação em jornalismo esportivo e sigo na área desde então passando por colaborações na VAVEL, UOL, Revista Tênis e hoje no Bola Amarela.