Nadal: «Por algum motivo volto sempre muito forte de momentos complicados»

Nadal: «Por algum motivo volto sempre muito forte de momentos complicados»

Por Pedro Gonçalo Pinto - maio 4, 2022
Créditos: Bruno Alencastro/Bola Amarela

Rafael Nadal deu uma prova de força ao regressar à ação um mês e meio depois… com uma vitória. O número quatro mundial bateu Miomir Kecmanovic na segunda ronda do Masters 1000 de Madrid e saiu naturalmente muito satisfeito com o que deixou em court.

“Fico muito contente. A realidade é que a minha preparação foi quase nula, não podia esperar grande coisa no início, até porque tinha treinado muito pouco e só servi um dia. Os treinos foram uma montanha russa, uns melhores e outros piores, até que me comecei a sentir um pouco melhor. O primeiro set foi muito bom e o segundo não foi mau, mas vinha sem competir há um tempo, então é normal que haja momentos piores”, destacou.

Certo é que se tratou de mais uma vez em que Nadal reagiu a uma paragem longa com bons resultados, tal como na Austrália. “Voltar a jogar depois de tanto tempo custa sempre e a mim também. Tenho a capacidade de ser suficientemente humilde para aceitar que as coisas não vão estar perfeitas e a partir daí começar a construir tudo desde o trabalho diário. Por algum motivo volto sempre muito forte de momentos complicados, sobretudo com bons resultados. Tudo muda se voltas e ganhas os primeiros encontros. Ganhas ritmo. Se voltas e perdes, cais numa espiral diferente”, admitiu.

Nadal explicou ainda que esta lesão foi especialmente difícil de contrariar. “A costela é um problema que te limita muitíssimo. Há outras lesões que ainda te deixam fazer alguma coisa, mas esta não deixou nada. Foi contra-relógio chegar aqui. No fim, cada minuto em court é positivo. Hoje foi 1h55 contra um adversário que vinha a jogar muito bem nos últimos meses. É uma vitória de muito valor”, rematou.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt