Nadal: «Estou cansado do assunto Djokovic. Não vou contra a justiça»

Nadal: «Estou cansado do assunto Djokovic. Não vou contra a justiça»

Por José Morgado - janeiro 17, 2022
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Rafael Nadal, apurado esta segunda-feira para a segunda ronda do Australian Open, voltou a ser questionado sobre a polémica de Novak Djokovic em conferência de imprensa e não escondeu já estar ‘farto’ de falar sobre o tema. O espanhol não fugiu às questões, mas tentou desvalorizar a situação ao máximo.

“Não sou eu que tenho de avaliar se o Novak Djokovic deveria estar aqui ou não. Quando ele ganhou o primeiro recurso em tribunal, eu disse aqui que a justiça estava a funcionar e que ele deveria poder jogar. Depois, tudo mudou com que se passou no tribunal durante o fim-de-semana. Nunca irei contra as que são as decisões da justica”, assegurou o espanhol em conferência de imprensa, antes de admitir que por ele… jogavam todos. “Em termos pessoais, considero que seria muito importante para o ténis que todos os melhores do Mundo jogassem o torneio, especialmente o número um do Mundo”.

Nadal assegurou ainda que sempre teve uma boa relação com os rivais. “Sempre tive uma boa relação com todos os meus rivais porque a vida é melhor assim. Eu sou mais feliz assim. E como o Novak nunca foi diferente. Desejo-lhe o melhor. Ele não foi o único a fazer coisas erradas em todo este processo. Mas ele é um dos responsáveis”.

O espanhol é o único elemento do Big Three que está em Melbourne a competir, mas assegura que o seu foco nunca foi lutar pelo estatuto de melhor de sempre. “Eu sei que vocês [jornalistas] gostam de alimentar esse filme do GOAT, mas eu sinceramente insisto que nunca penso nisso. Eu vivo dia a dia e lido com as minhas preocupações, que nada têm a ver com isto do GOAT. Todos tivemos carreiras incríveis, acima das expetativas, mas daqui a cinco anos não serei mais nem menos feliz se tiver mais ou menos títulos de Grand Slam do que eles os dois. Estou contente com a minha carreira e não estou desesperado nem obcecado com mais nada.”

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com