Nadal com receio nas ATP Finals: «Prefiro voltar de uma lesão num torneio do Grand Slam...»

Nadal com receio nas ATP Finals: «Prefiro voltar de uma lesão num torneio do Grand Slam…»

Por Pedro Gonçalo Pinto - novembro 11, 2022

Rafael Nadal não chega nas melhores condições às ATP Finals no que a ritmo de jogo diz respeito. Desde o US Open, o espanhol apenas jogou o encontro de despedida de Roger Federer na Laver Cup, além de ter disputado o Masters 1000 de Paris, onde perdeu à primeira com Tommy Paul, revelando que ficou doente e passou mal com problemas estomacais. Ainda assim, acredita que pode fazer estragos em Turim.

JOGAR ATÉ AOS 4o ANOS?

Acho difícil jogar até aos 40 anos, mas nunca se sabe. Aos 28 parecia-me impossível estar ao mais alto nível com 36. De qualquer das formas, cada ano em que compito é uma prenda para mim.

PROBLEMAS ESTOMACAIS EM PARIS

Até ter começado os problemas estomacais estava a jogar bem, como mostra o facto de ter set e break acima. Mas não vos engano. Se pensasse que não tinha hipótese de fazer algo importante aqui, não tinha vindo ao torneio. Por muito pouco que tenha jogado nos últimos meses, acho que posso ter a minha oportunidade, apesar do cúmulo de coisas negativas que aconteceram desde Wimbledon.

TEVE DUAS ROTURAS ABDOMINAIS, UMA ANTES DO US OPEN

Tive uma rotura abdominal também uma semana antes do US Open. Tive de modificar o serviço habitual de novo e isso não dá garantias necessárias para competir ao máximo nível. Adorava ter mais continuidade no próximo ano, essa será a chave.

DIFICULDADE NAS ATP FINALS

Não consegui ser suficientemente bom neste torneio, mas acho que nos últimos anos tenho melhorado o meu jogo em indoor.  É mais fácil voltar à competição depois de um período fora num Grand Slam, porque nessas provas tens encontros mais acessíveis e mais margem para trabalhar, enquanto aqui defrontas logo os melhores do Mundo. Não há margem. É melhor chegar aqui com confiança…

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt