Murray fala do adeus ao ténis e recorda Serena e Federer: «É raro haver um final perfeito»
Andy Murray até pode ter tido uma prestação para esquecer no ATP 1000 de Paris mas, antes do arranque do torneio, deixou umas declarações muito interessantes sobre o final da carreira. O antigo número um mundial, em entrevista ao Eurosport, deu os exemplos de Roger Federer e Serena Williams para abordar o adeus ao ténis.
COMO ABORDAR O FIM DA CARREIRA
Sou consciente de que não vou jogar para sempre. Sei disso. Viu-se este ano, a maneira com que cada um põe um ponto final é sempre diferente. Em raras ocasiões tens um final perfeito. A Serena teve uma grande aventura no US Open, jogou muito bem e teve grandes resultados. O Roger acabou a carreira no mesmo lado do court que o seu maior rival. Também tens o Tsonga e o Simon que dizem adeus em casa, ao pé das suas pessoas e debaixo de um grande ambiente. Há muitas formas de dizer adeus e não há uma maneira correta, não há uma maneira incorreta e não há uma maneira perfeita de dizer adeus ao ténis. Só existe a maneira que tu gostas e eu não sei quando é que isso será para mim.
EVOLUÇÃO DE RADUCANU E CONSTANTES MUDANÇAS DE TREINADOR
Como qualquer relação entre jogadora e treinador, o mais importante é assegurares-te que vais passar o tempo suficiente com essa pessoa para que possa marcar uma real diferença. A não ser que dediques bastante tempo, é difícil que os resultados surjam tão cedo.
TÉNIS BRITÂNICO
O Cam teve um ano muito sólido. Consolidou-se no top 15 mundial, o que é brilhante. O Evans vai ficar muito perto de acabar o ano com o seu melhor ranking. O Drapper é o que mais se destaca, é um dos melhores jovens que há no circuito. Pode chegar à elite do circuito nos próximos 18 meses.