Murray e o racismo: «A igualdade é um direito humano básico»

Murray e o racismo: «A igualdade é um direito humano básico»

Por José Morgado - junho 25, 2020
murray

Andy Murray, antigo número um mundial, falou esta quinta-feira abertamente sobre as recentes manifestações anti-racistas que se têm espalhado pelo Mundo e em especial no Reino Unido, onde têm gerado muita polémica com política metida pelo meio. O escocês de 33 anos, que ajoelhou antes do seu primeiro encontro no torneio ‘Battle of the Brits’, deixou a sua posição sobre a temática.

“Os meus sentimentos em relação ao racismo são os mesmos com o sexismo. A igualdade de oportunidades para todas as pessoas é um direito humano básico e eu defendo-o. Não interessa o sexo, a cor de pele, a orientação sexual, a religião. Todos devemos ser tratados da mesma forma. Mas sou consciente de que isso não acontece no Mundo que vivemos e estou a tentar aprender e respeitar o melhor que posso este movimento anti-racista. No outro dia vi um estudo que dizia que só há três dirigentes negros nas principais federações desportivas do Reino Unido”, confessou numa entrevista interessante ao Metro.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com