Medvedev sem medo de assumir candidatura: «Este pode ser o meu ano»

Medvedev sem medo de assumir candidatura: «Este pode ser o meu ano»

Por Pedro Gonçalo Pinto - julho 4, 2021
MEDVEDEV
DANIIL MEDVEDEV (RUS) TENNIS – THE CHAMPIONSHIPS – WIMBLEDON – ALL ENGLAND LAWN TENNIS AND CROQUET CLUB – ATP – WTA – ITF – WIMBLEDON – SW19 – LONDON – GREAT BRITAIN – 2021 © TENNIS PHOTO NETWORK

Daniil Medvedev já quebrou uma barreira a nível pessoal com aquilo que fez diante de Marin Cilic na terceira ronda de Wimbledon. Pela primeira vez, o número 2 do ranking ATP recuperou de uma desvantagem de dois sets a zero e acabou mesmo por vencer o encontro, algo que lhe dá embalo para a segunda semana no All England Club. E não somos nós a dizê-lo. O próprio Medvedev garante que este momento pode ter sido determinante.

“Vai dar confiança extra a 100 por cento. Consegui o que é mais difícil no ténis: recuperar de dois sets a zero num Grand Slam. É muito complicado porque ainda há três sets pela frente. Se perdeste os dois primeiros, o adversário vai jogar ainda melhor, porque começas a duvidar das tuas possibilidades. Como é possível fazê-lo? Em Wimbledon, por duas vezes, recuperei de dois sets abaixo, tendo break no quinto, e mesmo assim não os ganhei. Não é nada fácil. Com sorte, tive três breaks no quinto e ainda pude perder um para ficar 5-2. Para a minha carreira e para a minha confiança isto é um impulso muito grande. Faz-me ser melhor”, apontou.

Sem medo de assumir uma candidatura ao título, Medvedev acredita que o primeiro título do Grand Slam está muito perto de aparecer. E se acontecer em Wimbledon, traz consigo a liderança do ranking mundial… “No US Open de 2019 comecei a ser um jogador top. Estava na minha primeira final de um Grand Slam e acabava de ganhar o meu primeiro Masters 1000. Entrei no top 10 e depois fui 6.º ou 7.º. Aí foi quando comecei a acreditar que podia ganhar qualquer torneio que disputasse. Este pode ser o meu ano, claro. Acredito nisso, mesmo que seja difícil. É complicado ganhar um Grand Slam e eu já perdi duas vezes, com Rafa e Novak. Vou sentir o mesmo a cada ano se não tiver uma lesão ou algo assim. Este pode ser o meu ano, talvez o seguinte”rematou.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt