This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Lucic-Baroni: «Que se f*** tudo e todos os que dizem que vocês não conseguem»
Quando se tem praticamente 35 anos e se atinge os quartos-de-final de um Grand Slam pela primeira vez em 18 anos (!), pode-se tudo. Mas tudo mesmo. Mirjana Lucic-Baroni alcançou esse privilegiado patamar esta madrugada em Melbourne Park, ao bater Jennifer Brady por 6-4 e 6-2, e na hora de dar uma palavrinha aos que vão perseguindo os seus sonhos apesar dos muitos obstáculos, a croata optou por fazer uso de um palavrão.
“É inacreditável”, começou por dizer a número 79 do ranking WTA ainda em court. “Sempre soube que o ténis estava cá, e trabalhei tanto e sacrifiquei-me tanto para chegar aqui. E quero dizer a todos os que estão a lutar [por isto] – que se f*** tudo e todos os que dizem que não conseguem. Venham e joguem com o coração”.
https:\/\/bolamarela.pt//bolamarela.pt//www.youtube.com/watch?v=a4MqOVLW9qM
A história Lucic-Baroni começou a escrever-se cedo no circuito WTA, quando em 1999, tinha então 17 anos, alcançou as meias-finais em Wimbledon, sendo travada apenas por Steffi Graf. Nesse ano, logo no arranque da temporada, conquistou o Open da Austrália em pares, ao lado de Martina Hingis.
Seguiu-se um período negro na sua vida, tendo chegado mesmo a desaparecer dos courts, entre 2004 e 2006, na sequência de problemas com o seu pai e treinador, que foi acusado de exercer violência psicológica sobre a jogadora croata.
Regressou depois disso e, aos pouco, foi subindo no ranking, reentrando no top 100 em 2010. Quatro anos mais tarde chegou aos oitavos-de-final do Open dos Estados Unidos e em 2015 atingiu quartos-de-final em quatro ocasiões, sendo que e na temporada passada chegou à final em Estrasburgo, na Alemanha.
Esta semana, foi o que já se sabe. Tirou do caminho Agnieszka Radwanska logo na segunda ronda e já não mais parou. Prepara-se, agora, para medir forças com a vencedora do embate entre Karolina Pliskova e a única jogadora da casa ainda em prova, Daria Gavrilova.
- Categorias:
- Australian Open
- Grand Slams