Laura Robson renasce das cinzas rumo ao quadro principal do US Open
Em junho de 2008, Laura Robson, então com 14 anos, saltou pela primeira vez para a ribalta ao conquistar o torneio de Wimbledon em juniores, tornando-se numa das mais jovens jogadoras de sempre a alcançá-lo. O estatuto de menina-prodígio ficou para sempre e foi comprovado por resultados de luxo nos primeiros anos no circuito: vitórias sobre as melhores jogadoras do Mundo, presenças em oitavos-de-final de Grand Slams, uma final WTA e até a ‘honra’ de terminar a carreira de Kim Clijsters, na segunda ronda do US Open, em 2013.
Depois… começou o inferno. A jovem britânica lesionou-se no início da temporada de 2014, ainda jogou o Australian Open mas acabou por abdicar de todo o resto da temporada devido a uma operação ao pulso que a atirou para fora dos courts até meio da temporada de 2015. Regressou aos poucos mas com sucesso limitado e precisou de mais de um ano para – finalmente – voltar a jogar sem dores e alcançar os resultados condizentes com o seu talento.
O ponto de viragem aconteceu há duas semanas, no pequeno e pouco expressivo ITF de 25 mil dólares de Landisville, quando a britânica conseguiu finalmente encaixar duas vitórias seguidas pela primeira vez em toda a temporada, acabando por arrecadar o seu primeiro título internacional em quase meia década.
E a série… não parou. Esta sexta-feira, Robson concluiu com sucesso a fase de qualificação do US Open, ao bater a alemã Tatjana Maria, naquela que foi já sua oitava vitória consecutiva – a melhor série da carreira. No quadro principal, a jogadora de (ainda) 22 anos tem encontro marcado com a compatriota Naomi Broady, naquele que será o seu regresso ao quadro principal do US Open.