Laura Pigossi e Luiza Fullana são as primeiras brasileiras a vencer no W80 de Brasília

Laura Pigossi e Luiza Fullana são as primeiras brasileiras a vencer no W80 de Brasília

Por Marcela Linhares - agosto 8, 2023
Laura Pigossi W80 de Brasília
Luiz Candido/CBT

Em duelo 100% brasileiro, Laura Pigossi seguiu embalada após o título conquistado na semana passada na Bahia. Perdendo apenas um game, Pigossi passou por Olivia Souza Carneiro com tranquilidade anotando 6-0 e 6-1 em cerca de uma hora para avançar no W80 de Brasília.

Luiza Fullana, 1122 da WTA, foi mais uma brasileira a avançar nesta terça-feira. Em sua estreia, Luiza passou pela norte-americana Gabriella Price (que pode ser vista ocupando o 803º posto do ranking) anotando 6-3, 2-6 e 6-4 em pouco mais de duas horas. Nas oitavas, Luiza vai desafiar Kristina Mladenovic – que é a sexta favorita ao título.

O primeiro set foi bem equilibrado, com a brasileira fazendo a diferença a partir do 3-3. Sem perder mais games na parcial, Luiza venceu os últimos três e tomou a dianteira no placar.

Na segunda parcial, Price melhorou seu desempenho no saque e, depois de ver a brasileira confirmar o primeiro game, venceu quatro games consecutivos e abriu 4-1. O set com mais uma quebra para cada lado, mas ainda foi o suficiente para a qualifier fechar por 6-2 e forçar o terceiro set.

Com muita resiliência, Fullana se viu saindo de 0-3 no placar no último set. Gabriella chegou a abrir 4-2, mas este foi o último momento em que a norte-americana ficou na frente depois que a brasileira conseguiu esboçar ótima reação ao vencer os últimos quatro games e avançar para as oitavas do torneio.

Duas tenistas locais que foram derrotadas foram Luana Plaza Araujo, que acabou perdendo o quarto jogo seguido sem conseguir vencer ao menos uma parcial, e Rebeca Pereira que venceu apenas dois games. As brasileiras foram derrotadas por Raveena Kinglsey (6-1 e 6-4) e Valeriya Strakhova (duplo 6-1) respectivamente.

Me formei em jornalismo em 2019 pela FACHA - faculdade localizada no Rio de Janeiro. Depois de cursos sem sucesso, me descobri no jornalismo e escolhi estudar com objetivo de seguir o tênis. Estagiei na CNN durante a Olimpíada no Rio, escrevi sobre o esporte em sites colaborativos e não me vejo fazendo outra coisa. Em 2020 fiz pós graduação em jornalismo esportivo e sigo na área desde então passando por colaborações na VAVEL, UOL, Revista Tênis e hoje no Bola Amarela.