Kyrgios: «Amam-me ou odeiam-me, mas enchem o court onde eu jogo»

Kyrgios: «Amam-me ou odeiam-me, mas enchem o court onde eu jogo»

Por José Morgado - outubro 18, 2020
kyrgios

Nick Kyrgios, australiano de 25 anos que tem estado ausente do circuito por não querer competir em tempos de pandemia, deu este domingo uma interessante entrevista à ‘ESPN’ onde admitiu ter perfeita noção de que não é uma figura consensual no ténis mundial. Ainda assim, o tenista de Camberra não tem dúvidas de que o seu impacto é positivo para a modalidade.

“A ideia que tenho é que as pessoas amam-me ou odeiam-me, mas independentemente disso enchem os courts onde eu jogo e as audiências televisivas dos meus encontros também refletem isso. Não gosto de atenção, apenas sou como sou”, disparou o australiano.

Kyrgios assume que… tem saudades de jogar ténis. “Sinto muita falta de competir, mas foi uma decisão que tomei. Tenho-me concentrado em outras coisas na minha vida e em aspetos que tinha descurado nos últimos anos. Quando viajava todas as semanas, a minha vida do circuito ocupava todos os meus pensamentos e não me deixava ver além disso”, confessou Nick, que não joga desde Acapulco, em fevereiro. “Oxalá possamos jogar o Australian Open”.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com