Kvitova: «Sou do tipo de pessoa que não precisa de treinar todos os dias»
Foi a treinar 90 minutos por dia, enquanto via as suas rivais do circuito junior passar quatro horas em court, que Petra Kvitova cresceu e se fez campeã. Um hábito que faz por manter mesmo em torneios do Grand Slam. Depois de bater Elina Svitolina por 6-3 e 6-4 e se qualificar para os oitavos-de-final do Open dos Estados Unidos pelo segundo ano consecutivo, a duas vezes campeã de Wimbledon admitiu que tem usado os dias de nã-competição para fazer tudo menos treinar.
“No meu dia de folga não venho ao complexo”, contou. “Evito o trânsito. Há sempre muita gente a vir para aqui. Tento poupar energia e tudo isso, o que me tem ajudado tanto física como mentalmente”, acrescentou a checa, defendendo que menos treino se traduz em mais energia em competição.
“É engraçado. Muita gente não se imagina a fazer isso. Hoje brincámos com isso, porque estávamos a ir para o complexo pela quarta vez e eu joguei três encontros. No ano passado fiz o mesmo. Joguei cinco encontros e passei seis dias aqui. Não há muitos jogadores a fazer isso. Comigo funciona. Não sou do tipo de pessoa que precisa de treinar todos os dias”,revelou.
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E se Kvitova vai precisar de energia na próxima ronda. A número 16 mundial defronta Angelique Kerber, número dois do ranking, que arrasou a jovem CiCi Bellis, por duplo 6-1, qualifificando-se para a quarta ronda em Nova Iorque pela primeira vez em três anos.
Restantes favoritas avançam
O quinto dia em Flushing Meadows revelou-se favorável para as favoritas que foram a jogo. Caroline Wozniacki derrotou Monica Niculescu, por 6-3 e 6-1; Madison Keys resistiu a Naomi Osaka (7-5, 4-6 e 7-6(3); Roberta Vinci eliminou Carina Witthoeftpor 6-0, 5-7 e 6-3.