Krejcikova rebate críticas: "Por que é que querem tanta consistência no circuito WTA?"

Krejcikova rebate críticas: “Por que é que querem tanta consistência no circuito WTA?”

Por Pedro Gonçalo Pinto - fevereiro 24, 2023

Barbora Krejcikova está na semifinal do WTA 1000 de Dubai, depois de colocar um ponto final no ano perfeito de Aryna Sabalenka, que tinha 13 vitórias consecutivas. Questionada sobre a falta de consistência no circuito feminino, a tcheca não olhou para esse tema como sendo algo negativo.

REVIRAVOLTA CONTRA SABALENKA

Simplesmente continuei a lutar em cada bola, não queria sair de quadra sem lutar. Sabia que em algum momento ia ter oportunidades, surgem sempre. Senti que devia continuar, esperar a oportunidade e depois era questão de a aproveitar. A partir do segundo set, quando finalmente quebrei o serviço, relaxei um pouco mais. Comecei a sentir melhor as minhas pancadas e assumi o controle.

 

FÓRMULA PARA VENCER

Usei a minha estratégia em todos os momentos, tal como tinha falado com o meu treinador antes de entrar em quadra. É verdade que no início não estava funcionando, mas queria continuar e dar o meu melhor. Depois de cada set começa um novo jogo. A Aryna é uma pessoa incrível, jogou muito bem durante todo o Australian Open, então esperava que fosse um duelo muito difícil. Mas ainda acredito que posso jogar contra as melhores, posso derrotá-las.

FALTA DE CONSISTÊNCIA NO CIRCUITO WTA

Por que é que querem tanta consistência no circuito? Há tantas boas jogadoras, a cada semana há uma que joga melhor do que o resto, depois vem outra semana e é outra. Quando vejo tantas jogadoras jogando bem, me dá uma força extra, isso me motiva. Talvez não tenha havido tanta consistência nos últimos anos, mas estamos perto. Cada uma pode vencer qualquer outra, então me parece muito interessante não estar sempre a mesma ganhando. À exceção da Iga no ano passado durante quatro meses.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt