João Sousa: «Parecia muito fácil, mas foi uma eliminatória difícil. O ambiente foi fantástico»
Decisivo para as contas de Portugal na Taça Davis, que colocou a seleção no playoff de apuramento para o Grupo Mundial, João Sousa derrotou o ucraniano Artem Smirnov e fixou o resultado em 3-1. Em conferência de imprensa, o número um português teceu elogios ao nível do seu opositor, que se apresentou ao seu melhor nível durante grande do embate.
“Não me pareceu que ele tenha jogado 7 horas. Sem dúvida o ranking dele não demonstra o nível que exibiu. Estava à espera de ele fazer um bom encontro, mas consegui contrariar o jogo dele e consegui vencer. Parecia ser muito fácil, mas foi uma eliminatória muito difícil, com um ambiente de Taça Davis fantástico. A equipa está de parabéns”, referiu Sousa, aludindo ao facto de Smirnov ter jogado quatro horas na sexta-feira (singulares) e mais três este sábado (pares).
“Ele jogou a um nível altíssimo, houve momentos em que ele foi superior a mim. Mas penso que a minha experiência fez um pouco a diferença. Agradeço as palavras [elogios] de ambos [equipa ucraniana] e o meu objetivo é sempre vencer, tentar ajudar Portugal. Tento sempre ao mais alto nível. Acho que fiz uma boa exibição hoje”, rematou Sousa, que triunfou pelos parciais de 7-6(3), 7-6(2) e 6-2.
Em relação aos possíveis adversários de Portugal no playoff, Sousa admitiu que a Suíça possa ser mais acessível, no caso de não ter Roger Federer e Stan Wawrinka em jogo. “Sorteio é sorteio. Vai ser duríssimo, se for cá melhor, se for fora pior. Jogar em casa é sempre mais agradável do que jogar fora. Ter o estádio cheio em casa é uma coisa bonita. Hoje o ambiente também foi fantástico. Há cada vez mais pessoas a vir ver ténis”, sublinhou.
Recorde-se que João Sousa deu o quarto e decisivo ponto a Portugal, colocando Portugal no playoff de apuramento para o Grupo Mundial pela segunda vez na história, primeira desde 1994.
Foto: Fernando Correia/Federação Portuguesa de Ténis