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João Sousa: «Foi bom ver que há portugueses no mundo a apoiar e apreciar o ténis»
João Sousa atingiu esta quarta-feira os oitavos-de-final de um Master 1000 pela primeira vez na carreira, algo só conseguido anteriormente por Fred Gil. Após o encontro, João revelou que um dos objetivos para a temporada era precisamente sair-se bem neste tipo de torneios, contrariando o que se passou na época passada:
“Desde o início do ano que um dos objetivos principais era jogar bem nos Masters 1000, que no ano passado não correram tão bem, foram muitas primeiras rondas [perdidas]. E portanto, tem corrido bem, penso que só perdi uma vez na primeira ronda, em Indian Wells, e foi um encontro muito equilibrado, frente a um jogador que acabou por ganhar ao Andy Murray e que tem vindo a fazer uma excelente época e que já ganhou um título este ano. Estamos bastante focados em jogar bem nos Masters 1000, não tem corrido tão bem nos ATP 250, e portanto temos de fazer o balanço dessas duas vertentes, tanto dos Masters 1000 como dos ATP 250 e 500, e obviamente tentar jogar bom ténis. Penso que hoje o fiz e sem dúvida estou muito contente por isso.”
O número um português mostrou-se ainda positivamente surpreendido com a quantidade de portugueses em court a torcerem por si durante todo o encontro: “Surpreendeu-me muitíssimo. Surpreendeu-me porque realmente em momentos fez a diferença. Eles estiveram incrivelmente bem nos momentos mais difíceis e realmente foi bom ver que há portugueses no mundo e a apoiar e apreciar o ténis, e obviamente a apoiar-me.”
João Sousa foi ainda questionado sobre o que falta em Portugal para que começem a aparecer mais tenistas portugueses no topo do ranking mundial: “Creio que não falta nada. Apenas começamos mais tarde que países como a Espanha, Inglaterra ou Alemanha. Somos um país mais pequeno e a cultura [de ténis] não é tanta, e agora começamos a ter grandes jogadores. Anteriormente, tivemos Nuno Marques, Fred Gil ou Rui Machado, todos grandes jogadores. Mas agora as pessoas começam a acreditar que se pode fazer vida do ténis e ser jogador profissional, os miúdos têm bastante noção porque me vêm a mim e ao Gastão, que estamos mais no topo, na televisão, pelo que se começa a criar uma cultura e espero que dentro de dez, quinze anos hajam mais jogadores no top-mundial.”
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