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João Sousa acusa a diferença de prize money no ténis masculino
A eterna discussão da igualdade e justiça na distribuição dos prémios monetários é algo que tem feito correr muita tinta no mundo do ténis. Gilles Simon ou Sergiy Stakhovsky são alguns dos exemplos que defendem a disparidade de prémios entre os circuitos masculino e feminino, mas há outros jogadores que acusam as grandes diferenças nos cheques entre os jogadores que chegam às fases finais dos principais torneios e os que ficam pelo caminho. João Sousa é um deles.
Ainda antes de ter sido coroado campeão do ATP 250 de Valência, o número um nacional cedeu uma entrevista ao site Ubitennis e foi confrontado com as recentes declarações de Gilles Simon no que ao pagamento entre os jogadores do mesmo circuito, concordando com o francês:
“Concordo com ele. Toda a gente do mundo do ténis sabe quão difícil é entrar no top-100 e há uma diferença enorme entre os jogadores de topo e todos os outros, ou pelo menos com aqueles que estou um pouco mais abaixo”.
Para resolver o problema, Sousa recomenda “equilibrar-se um pouco mais os prémios monetários,especialmente em Grand Slams, onde o pagamento é um pouco mais alto”, apontando o local exato para se chegar a esse consenso: “temos um Conselho [de Jogadores] do qual o Gilles Simon faz parte e vai certamente puxar a discussão com os outros jogadores para tentar encontrar uma decisão”.
No que à sua carreira diz respeito, o feedback da parte do próprio João Sousa são poderia ser melhor. O número 34 do mundo confessou que esta tem sido a sua melhor temporada de sempre e que está feliz pela forma como se tem exibido. “Graças a estes resultados, as pessoas em Portugal estão a começar a conhecer mais o ténis. Este desporto tem tido uma popularidade constante e estou feliz por poder ajudar nisto!”, referiu.
O jogador de 26 terminou a temporada com a cereja no topo de bolo e arrecada o segundo título ATP da sua carreira, chegando a um ponto onde nenhum outro português havia chegado anteriormente.
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