João Fonseca fala sobre Sinner e Alcaraz: “São uma motivação para trabalhar mais duro”
João Fonseca tem sido um dos tenistas jovens com maior ascensão na atual temporada. Em seu primeiro ano como profissional, o brasileiro de apenas 18 anos já tem impressionado tanto no Brasil quanto fora.
Recentemente, Fonseca brilhou ao vencer dois de seus três jogos em sua estreia absoluta pela Copa Davis. Quando falamos sobre a atual temporada, é impossível não mencionar Jannik Sinner e Carlos Alcaraz. Em entrevista ao Punto de Break, o brasileiro falou sobre os dois: “Quero ser como eles. Quero ganhar Grand Slams e outros grandes torneios. Alcaraz e Sinner são como uma motivação e inspiração para trabalhar mais e mis duro”.
João comentou também que tem uma relação muito boa com o espanhol já que sempre conversam com as respectivas equipes toda vez que coincidem em torneios. “Carlos é um ídolo para as gerações que estão por vir”, concluiu.
Ainda na entrevista, o brasileiro falou sobre a importância de sua família. “Temos pensado bastante e temos a ideia de ter um agente, mas, agora mesmo, estamos bem. Meus pais são meus agentes. Estamos vivendo o presente com calma, pensando nas coisas porque está é uma carreira a longo prazo. Estão são decisões importantes e estamos esperando tomar o caminho certo”, analisou Fonseca.
“Sei que tem muita pressão que vem com as expectativas em cima de mim. Me assistem em torneios, falam de mim, a pressão que eu gosta é a que pode existir em minhas rivalidades. Sabem que sou um jovem que está jogando muito bem. Tenho apenas 18 anos e entendo que estou dentro de um processo, vivi meus primeiros meses no circuito profissional e aprendi muito, todavia, sou um projeto”, comentou João que está em seu primeiro ano no circuito profissional.
Patrocinado pela ON, marca que tem o envolvimento de Roger Federer como investidor, o carioca aproveitou para falar sobre o suíço: “Apesar de não o ter conhecido, Federer me mandou um vídeo depois que fui campeão do US Open no juvenil e já falou com meu pai. Federer é meu ídolo desde que eu era criança. Sempre aproveitei vendo suas partidas, seu estilo clássico e sua elegância. Gostaria de conhecer suas histórias, como pensava em momentos importantes, como sentia o tênis quando tinha a minha idade. Tem muito talento, mas muita gente afirma que não trabalhava muito em sua juventude. Gostaria de ouvir isso saindo de sua boca porque poderia me ensinar nesta etapa. Se tivesse uma conversa com ele, tentaria aproveitar ao máximo”, concluiu.