João Domingues: «Estou muito feliz, mas nunca é bom ganhar assim»

João Domingues: «Estou muito feliz, mas nunca é bom ganhar assim»

Por José Morgado - maio 1, 2019
Joao-Domingues

João Domingues mostrou-se esta quarta-feira “muito feliz” por avançar para os quartos de final do Estoril Open e consequentemente ter conseguido o melhor registo da carreira, mas lamentou a lesão do adversário John Millman. Ao fim de 57 minutos de encontro no ‘court’ principal da prova e quando o tenista luso vencia por 6-3 e 2-1, o australiano foi forçado a desistir, aparentemente devido a lesão.

“Estou muito feliz por passar à fase seguinte, mas nunca é bom ganhar desta forma com a desistência do adversário. Ele [John Millman] desistiu e espero que volte o mais rapidamente possível em boa forma”, declarou o 214.º do ‘ranking’ mundial, ainda no ‘court’.

Ainda assim, Domingues não deixou de agradecer o apoio do público presente nas bancadas, deixando uma palavra especial à equipa técnica, que foi essencial na recuperação, depois de ter disputado três encontros consecutivos no Estoril antes de enfrentar o australiano. “Incrível. Vocês são espetaculares, obrigado ao público por este apoio, amigos e familiares. Tenho que fazer um agradecimento especial aos meus fisioterapeutas por todo apoio que me têm dado esta semana”, referiu.

Sobre o oponente da próxima fase, que sairá do desafio entre o argentino Guido Andreozzi e o grego Stefanos Tsitsipas, primeiro pré-designado da prova e 10.º da hierarquia mundial, o português recordou o encontro disputado em 2016, num torneio de categoria ‘future’, na sua terra natal, diante da principal estrela da presente edição do Estoril Open. “Conheço muito bem os dois. Já joguei contra eles, mas ainda não pensei nisso, depois vou ver com a minha equipa técnica. Mas o primeiro título da carreira [do Tsitsipas] foi num ITF em Oliveira de Azeméis, numa meia-final disputada comigo”, concluiu.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com