Jimmy Connors e as vaias a Djokovic: "Nos últimos anos ele fez algumas coisas pouco populares"

Jimmy Connors e as vaias a Djokovic: “Nos últimos anos ele fez algumas coisas pouco populares”

Por José Morgado - janeiro 30, 2025

Jimmy Connors, uma das lendas do tênis mundial e tenista com maior número de títulos da ATP da história, falou sobre as vaias a Novak Djokovic após a sua desistência nas semifinais do Australian Open.

Para o norte-americano, o sérvio ainda está ‘marcado’ pelos episódios da Covid-19: “Isso só mostra que não importa o que faça daqui para a frente, há certas ações que nunca ficam impunes. É loucura, mas sabe de uma coisa? Olho para trás e vejo que nos últimos anos ele fez algumas coisas pouco populares. Tentou se defender, mas não teve a aprovação de muitas pessoas um pouco por todo o mundo. E sim, refiro-me à Covid”, disse no seu podcast ‘Advantage Connors’. “E vou dizer uma coisa: tem gente que não importa o que aconteça, vai ter sempre esse sentimento, não sei se é ciúme ou sei lá o quê, mas tem que seguir firme”.

Connors acredita que a personalidade do sérvio também é muito necessária no mundo do tênis, assim como a maneira como responde àqueles que tentam derrubá-lo. “E agora, quando algo assim acontece, eu também olho e vejo que nem todos podem ser os heróis. Se todos fossem simpáticos e adorados, eu acharia um pouco tedioso. Um pouco de controvérsia ou uma atitude diferente é bom. Quando se fala muito sobre determinada pessoa, mesmo que sejam críticas, é sinal de que essa pessoa é importante”.

Leia também:

Uma estreia, uma queda importante e Sinner isolado: veja o novo top 10 da ATP
Confira o novo top 10 da WTA com um grande salto de Keys e luta aberta pela liderança
Murray: “Fico envergonhado quando dizem que Djokovic teve uma boa exibição porque eu ajudei”

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com