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Jim Courier: «Nadal é uma oportunidade em vez de um obstáculo intransponível»
Rafael Nadal vai chegar a Roland Garros mais vulnerável do que nunca. O nove vezes campeão do Grand Slam francês regressa a Paris não só com o seu pior registo em terra batida dos últimos 12 anos, como vê o seu mais temido adversário exibir-se a um nível que lhe permitiu vencer todos os grandes torneios que disputou na presente temporada.
Fatores que o antigo bicampeão de Roland Garros (1991 e 1992) e comentador televisivo Jim Courier vê como suficientes para não colocar o espanhol de 28 anos entre os principais favoritos para ganhar a competição francesa, dando-lhe antes um papel de ‘alvo que todos querem aproveitar para abater’ na edição deste ano do segundo Grand Slam da época.
“Pela primeira vez em muitos anos, Nadal não é o favorito para vencer Roland Garros, esse papel está agora firmemente representado por Novak Djokovic. Nadal é menos vulnerável em Paris, por se jogar à melhor de cinco sets , o que lhe da mais tempo para resolver os problemas, mas há novos jogadores que vêm nele uma oportunidade em vez de um obstáculo intransponível” , disse Courier à eurosport.uk.
Para o norte-americano de 45 anos, que vai comentar a prova parisiense para o canal britânico Channel ITV, as fragilidades que Nadal tem mostrado nos torneios de preparação para Roland Garros fazem com que alguns dos jogadores que se destacaram na terra batida europeia recentemente ganhem vantagem em Paris.
“Kei Nishikori é o meu segundo favorito atrás de Djokovic, eu acredito que ele é atualmente o segundo melhor jogador em terra batida”, afirmou Courier, que coloca ainda em cima da mesa o nome do jogador que não sabe o que é perder no pó-de-tijolo esta temporada. “Murray é, seguramente, uma ameaça, e pode ir muito longe. Se o quadro ajudar, ele pode chegar à final, e, uma vez na final, tudo pode acontecer, especialmente agora que Nadal está a jogar como um mortal”, acrescentou.
O antigo número um mundial não esquece ainda um dos jovens jogadores que tem dado que falar nos Grand Slams e alcançou há poucas semanas a sua primeira final da carreira, no Millennium Estoril Open. “Nick Kyrgios tem o jogo ideal, agressivo, enérgico e tem a capacidade atlética necessária para agitar as coisas como fez no passado, em Wimbledon e na Austrália”.
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