Jannik Sinner é aconselhado a desistir de Roland Garros

Jannik Sinner é aconselhado a desistir de Roland Garros

Por José Morgado - maio 14, 2024

Jannik Sinner, número 2 do mundo, está em boa posição para sair de Roland Garros como o novo líder do ranking mundial, mas talvez não consiga jogar o segundo Grand Slam do ano.

Aliás, segundo a imprensa italiana esse é mesmo o cenário mais provável neste momento. O tenista de 22 anos, que desistiu antes das quartas de final Masters 1000 de Madrid e nem sequer jogou o Masters 1000 de Roma, teria sido aconselhado a também não ir a Roland Garros para se recuperar totalmente a lesão no quadril, um local delicado e perigoso se insistir e não parar.

A ‘Gazzetta Dello Sport’ diz que Sinner está a vários dias em Turim se consultando com médicos da Juventus e que eles o aconselharam a não jogar em Roland Garros, ainda que a lesão não seja grave. A delicadeza da zona lesionada faz com que, no entanto, todo o cuidado seja pouco. A publicação italiana diz ainda que Sinner não está podendo treinar muito intensamente nas vésperas de Roland Garros e que isso condicionaria as suas chances de ter sucesso, o que poderá levá-lo mesmo a desistir.

Leia também:

Djokovic admite que incidente na cabeça pode ter influenciado derrota: “Senti um grande impacto”
Murray troca de marca de raquetes meses antes de terminar a carreira
Nadal duvida de Roland Garros: “Não me vejo entrando em quadra sabendo que não tenho chances”

QUAL É A LESÃO?

A lesão que pode afastar Sinner de Roland Garros é uma forte inflamação no quadril, que tem sentido algumas vezes durante a sua ainda curta carreira e que foi agravada recentemente, antes do Masters 1000 de Madrid, durante uma sessão mais intensa na academia.

Os médicos dizem que para o problema não se torne mais grave e crônico é necessário parar. Caso decida não ir a Roland Garros, o seu próximo torneio será o ATP 500 de Halle, daqui a mais de um mês — tempo de descano teoricamente suficiente.

Mesmo sem jogar em Paris, Sinner pode se tronar o número 1 do mundo. Para isto, o atual campeão Novak Djokovic teria que perder antes da final.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com