Jaime Oncins já olha para o futuro: «Daqui a uns tempos vamos colher frutos»
O Brasil saiu de Portugal com uma derrota e vai de lutar pela permanência no Grupo Mundial I da Taça Davis. Jaime Oncins lamentou o desaire, mas elogiou a atitude dos jogadores em todos os momentos e garantiu que o futuro vai trazer momentos melhores para a equipa canarinha.
DERROTA COM PORTUGAL
Ainda estávamos vivos no confronto. Sabíamos que o par ia ser um jogo difícil, eles lidaram bem com a pressão e conseguiram a vitória para dar um pouco mais de esperança à nossa equipa. Ainda no segundo jogo, foi duro, mas o João portou-se muito bem. Quando o Thiago teve uma oportunidade de entrar no jogo com 15-40 no 5-3, ele soube fechar a porta. Podíamos ter tido mais chances no jogo aí. O João jogou muito bem, fechou a porta, começou bem o segundo set, o Thiago baixou a intensidade e o João controlou muito bem.
O QUE FALTA AO BRASIL
O Brasil é uma equipa em formação. Estava a falar no balneário e temos dois jogadores acima dos 25 anos, o Rafa Matos com 26 e o Thiago com 28. O resto é tudo abaixo de 23 ou 24. É uma equipa muito jovem. Este encontro serviu para entenderem o que é a Taça Davis, o que é jogar fora de casa. Eles tinham de lidar com a pressão, uns sentiram mais, mas já foi uma experiência para levarem para o próximo encontro. Saio com orgulho de terem representado o seu país dando o máximo dentro das limitações. O importante é ter esta atitude de lutar e competir. Apesar de tudo o que estava criado. Saio contente com eles. É lógico que a derrota é um baque, sentimos a derrota, estamos com a cabeça baixa agora. Seria estranho estar a sorrir. Importante é entenderem a importância de uma Taça Davis. Daqui a um tempo vamos poder começar a colher os frutos.