Isner questiona decisão de Federer de saltar Roland Garros: «Eu nunca faria isso»
Do alto dos seus dois metros e oito, John Isner faz-se ouvir sobre um dos assuntos que mais tinta fez correr na última semana no universo do ténis: a renúncia de Roger Federer a Roland Garros. E, se até aqui, a decisão do suíço foi encarada, quase de forma unânime, como uma jogada inteligente, o norte-americano vem agora expressar uma opinião mais pragmática.
O atual número 22 mundial diz conseguir perceber a decisão de Federer, mas recusa apoiá-la. “Ele ganhou 18 Grand Slams”, disse Isner, “não é como se ele nunca tivesse vencido Roland Garros. Já o conquistou. Estou a tentar colocar-me na sua pele, e está a ser inteligente. Ele não está atrás do número um do ranking, sequer”, continuou o norte-americano, em declarações ao New York Times.
“Está concentrado em três ou quatro objetivos, este ano, e Wimbledon é um deles”. Ainda assim, “ninguém quer perder um Grand Slam. Eu nunca faria isso, a menos que não estivesse em condições físicas de pisar o court”, rematou o norte-americano de 32 anos.