Hingis pensa em retirar-se mas quer manter ligação ao ténis

Os planos de Martina Hingis para o Rio de Janeiro, passavam por jogar ao lado de Roger Federer na variante de pares mistos, mas a lesão no joelho do seu compatriota trocou-lhe as voltas e a deceção, essa, não deu para disfarçar, naqueles que serão, conforme admite, os seus últimos Jogos Olímpicos da carreira.

“É uma desilusão ele não poder estar aqui para podermos jogar juntos”, começou por dizer a suíça de 35 anos em entrevista exclusiva à SportTv brasileira. “Mas é uma semana muito longa e ele resolveu não jogar até ao final da temporada porque, afinal, já não somos assim tão novos”, salientou Hingis, dizendo-se satisfeita por se ter juntado a Timea Bacsinszky, com quem alcançou, para já, as meias-finais no Rio.

“Estou muito orgulhosa dela e disputar a meia-final foi a última coisa que eu esperava que acontecesse. Mas, agora que estamos aqui, é minha última oportunidade para vencer e vou tentar dar o meu melhor”, acrescentou Hingis, antes de admitir que, apesar de o adeus definitivo do circuito não estar muito longe, gostaria de continuar envolvida com a modalidade à qual dedicou a sua vida.

“Penso que agora é de vez, certamente [retirar-se]. Não vou voltar, mas gostaria de continuar como treinadora, ajudar outros jogadores. Já estava a ajudar outra jogadora suíça em outros torneios. Gosto realmente de tudo isto”, confessou.

Hingis e Bacsinszky disputam o acesso à final às 21h30, hora portuguesa, com as checas Andrea Hlavackova e Lucie Hradecka.