Hewitt volta a elogiar Kyrgios: «Pode estar bem em Roland Garros»

Hewitt volta a elogiar Kyrgios: «Pode estar bem em Roland Garros»

Por admin - abril 27, 2017

Seguindo uma ideia já apresentada há algumas semanas atrás, o capitão da Austrália na Taça Davis, Lleyton Hewitt, surge de novo a prestar elogios no espaço mediático a Nick Kyrgios. Agora, o ex-número 1 mundial, refere-se às boas hipóteses que o seu pupilo de seleção poderá ter no próximo Grand Slam da temporada, em Roland Garros.

“Ele pode estar bem. Especialmente com o ranking que tem agora, que lhe permite ser cabeça-de-série em Roland Garros”, começa por dizer Hewitt, antes de se referir a aspetos mais técnicos do jogo de Kyrgios. “Tem um serviço tão bom que, se servir bem, é capaz de ganhar muitos pontos ‘de graça’ num court lento de terra batida. E se for agressivo também consegue colocar muita pressão nos seus adversários”.

“Há que respeitar os especialistas em terra batida”

Ainda assim, Hewitt lança um alerta relativamente aos especialistas nesta superfície. “Há que estar sempre precavido em relação aos especialistas. Eles são muitos bons em terra, especialmente os europeus. Tem que os respeitar. Se assim for, pode muito bem chegar aos oitavos e aí pode abrir-se o quadro. De repente já está na segunda semana”, refere.

De seguida, abordando mais a ligação que tem mantido com Kyrgios, nomeadamente a forma como o ajudou a tornar-se um melhor jogador no plano físico e mental, o australiano não esconde que o facto de terem uma relação de amizade facilitou esse processo. “O Nick tem uma personalidade própria e tens que o conhecer não só dentro do court, mas também fora. Eu penso que isso ajudou na nossa relação porque não é fácil dizer a estes rapazes o que fazer quando estás com eles num tempo limitado”.

Ter pessoas a apoiá-lo ajudou-o (Kyrgios) a focar-se no seu trabalho

“Eu conheço o Nick fora do ténis, eu estive com eles em diferentes situações e especialmente stressantes e sob pressão e isso também nos ajudou”, sustenta Hewitt. “Eu penso que no final do dia o Nick tinha que perceber que pessoas como eu estavam lá para o ajudar em qualquer circunstância e isso deu-lhe confiança necessária para se focar e empenhar no seu trabalho”.