Gustavo Heide cai na semifinal de Santiago, mas garante melhor ranking da carreira

Gustavo Heide cai na semifinal de Santiago, mas garante melhor ranking da carreira

Por Marcela Linhares - março 16, 2024
Gustavo Heide Rio Open
Fotojump

Em uma semana simplesmente memorável, Gustavo Heide acabou sendo superado na semifinal do Challenger de Santiago. O brasileiro havia chegado na penúltima rodada do torneio conquistando três grandes vitórias, incluindo na estreia contra o principal cabeça de chave, e em todas sem perder sets. Neste sábado (16), Heide acabou sendo superado pelo argentino Facundo Bagnis – que anotou 6-4 e 7-6

Foi o quarto cabeça de chave que venceu o primeiro set após Gustavo desperdiçar oportunidades. Heide foi o primeiro a conseguir uma quebra em momento que teve 2-1 e 40-15 no marcador. Após ter sido quebrado, o brasileiro voltou a incomodar o saque de Bagnis, mas o argentino saiu de 0-40 e, confirmando na sequência, ficou na frente no placar pela primeira vez em 3-2.  A parcial seguiu sem quebras (inclusive sem break points!) até o último game em momento que o 147 do ranking conseguiu uma nova brecha e fechou em 6-4 na primeira oportunidade.

Com início do segundo set parecido com o primeiro, Heide novamente foi o primeiro a conseguir uma quebra para abrir 3-1, mas acabou sustentando por pouco tempo até o oponente virar para 4-3 com três games seguidos. Sem mais quebras, o brasileiro inclusive conseguiu salvar match point em 4-5, e depois viu a parcial ser resolvida no tie-break. Em momento mais abaixo, Gustavo não conseguiu vencer um único ponto no saque e viu Bagnis fechar em 7 a 1. Na decisão, enfrenta Juan Pablo Varillas, tenista peruano que é o segundo cabeça de chave do torneio.

Apesar da derrota, Gustavo vai garantir o melhor ranking da carreira após esta semana e vai ser visto ocupando o 225º posto da ATP – sete posições acima do que era seu mais alto lugar na colocação do circuito masculino.

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Me formei em jornalismo em 2019 pela FACHA - faculdade localizada no Rio de Janeiro. Depois de cursos sem sucesso, me descobri no jornalismo e escolhi estudar com objetivo de seguir o tênis. Estagiei na CNN durante a Olimpíada no Rio, escrevi sobre o esporte em sites colaborativos e não me vejo fazendo outra coisa. Em 2020 fiz pós graduação em jornalismo esportivo e sigo na área desde então passando por colaborações na VAVEL, UOL, Revista Tênis e hoje no Bola Amarela.