Gastão Elias: «Talvez até pudesse ganhar mesmo limitado, mas era melhor não forçar»
Gastão Elias não foi a jogo nos quartos-de-final do Maia Open e desistiu mesmo antes de entrar em campo para defrontar o francês Geoffrey Blancaneaux. Um problema no ombro direito foi o que levou o português a tomar a decisão, embora o principal motivo tenha sido mesmo a cautela neste que é o arranque da sua nova temporada.
“Talvez até pudesse ter hipóteses de ganhar o jogo, mesmo limitado. Acredito que mesmo não servindo a 100 por cento poderia até vir a complicar-lhe um pouco a vida. Mas chegámos à conclusão de que era melhor não forçar. O objetivo principal é estar bem para daqui a um mês, portanto é só pena acabar desta maneira. Felizmente não é nada de grave”, afirmou em conferência de imprensa.
Elias reconheceu mesmo que competir nesta semana foi um bónus. “Esta era uma semana em que devia estar a treinar e não a competir. Considero não estar a 100 por cento para competir esta semana. Sendo assim, é melhor ir com cautela. Se quero estar bem para competir na semana que vem, não adianta forçar, até porque talvez mesmo a sofrer e a lutar contra as dores, talvez pudesse ganhar, mas amanhã ia estar muito pior do que hoje. Se não desistisse hoje ia desistir amanhã. Estou com dores chatas no ombro. Apesar de não serem graves, incomodam bastante e não me deixam competir a 100 por cento”, referiu.
Além de explicar que não está obcecado em saltar para o top 200 e que esta questão no ombro já o acompanha há muito tempo, Gastão Elias sabia que algo deste tipo se podia passar e não se encontra demasiado preocupado. “Não posso exigir muito mais do meu corpo porque estava sem competir desde o US Open. Mesmo tendo treinado estas últimas semanas todas, provavelmente o corpo perdeu alguns músculos aqui e ali que demoram algum tempo a recuperar”, finalizou.
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