Gastão Elias: «Ser o português com mais Challengers é uma honra»

Gastão Elias: «Ser o português com mais Challengers é uma honra»

Por José Morgado - abril 3, 2022

Gastão Elias conquistou este domingo o Oeiras Open 1 passou pela sala de imprensa de sorriso no rosto, naturalmente feliz com mais uma conquista.

FELIZ COM O TÍTULO

“Muito feliz. Acabei a série do ano passado com uma vitória e começo esta contra outra. Ficaria feliz em qualquer lugar, mas aqui não deixa de ser mais especial. Para além de tudo, joguei a um nível muito bom, fui consistente.  É o que mais tiro destas semanas.”

FINAL PERFEITA

“Senti-me bem logo desde início. O jogo dele não me incomodou muito. Senti-me sempre mais ou menos tranquilo, apesar de ter havido uma altura em que apareceu um bocadinho de vento. Isso preocupou-me um pouco. Com os anos que tenho disto sei que quando não aproveito as minhas chances isso pode virar-se contra mim. Estive muito sereno, concentrado, fechei bem e estou muito feliz.”

COMEÇOU DOENTE E ACABOU CAMPEÃO

“Fui-me sentindo cada vez melhor. Os primeiros dois encontros foram muito complicados. Não sabia como é que o meu corpo ia aguentar. Mas felizmente os dois jogos seguintes foram muito tranquilos e isso deu-me muita vida para a final. A minha esperança era ir melhorando e felizmente foi isso que aconteceu. “

RECORDISTA NACIONAL DE CHALLENGERS

“Ser o português com mais Challengers quer dizer alguma coisa. Sinto-me honrado por poder ter esse recorde nas minhas mãos nesse momento. Não sei quanto tempo mais vou aguentar. “

NOVO TORNEIO PARA A SEMANA

“Já me aconteceu algumas vezes jogar na semana a seguir a um título. E houve duas ou três vezes em que consegui ter bons resultados logo a seguir. “

OBJETIVO: TOP 100

“O objetivo é voltar ao top 100. Sinceramente não ligo muito para os números porque há uns dias disse que me sentia a jogar o meu melhor ténis. Estou a 200 do Mundo. Quem me ouvir a falar acha que estou maluco. Mas importa-me mais a forma como me sinto. “

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt