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Gastão Elias sabe bem o que quer: «Chegar ao top-50, é esse o meu objetivo principal»
Tal como não teme os adversários no court, também fora dele não se encolhe perante as perguntas mais aventureiras – mesmo que por vezes faça uso da ironia para se escapulir de um ou outro momento de aperto.
Gastão Elias, número dois nacional e atual 76.º do ranking ATP, que no fim-de-semana passado esteve em Lisboa para o compromisso da Taça Davis, diz-se tranquilo para encarar a temporada de 2017, mas admite que de tudo vai fazer para chegar mais adiante e, porque não, tonar-se no melhor tenista português.
“Espero que sim, era bom”, confessou o jogador da Lourinhã à jornalista Ana Marques Gonçalves, da da agência Lusa. “Já estive ali no número 57, gostei e não quero largar. Queria chegar ao ‘top-50’. Neste momento, esse é o objetivo principal”.
O plano passa por fazer o que estiver ao seu alcance. “Não tenho nenhuma responsabilidade. A única responsabilidade que tenho é dar 100%. Portanto, estou muito tranquilo para esta época, muito confiante”, acrescentou o jogador nacional de 26 anos, que pela primeira vez na carreira começa uma temporada dentro do top-100.
“Nestes primeiros três torneios do ano não tive um grande resultado, mas fiz algumas boas exibições. Foi um início de época positivo e agora é arrastar isso para o resto do ano”, analisou Elias, relembrando a sua passagem pelo Open da Austrália.
“O [Nick] Kyrgios é um grande jogador, sabia que ia ser muito complicado. Podia ter jogado o meu melhor ténis e ter saído de lá com a derrota na mesma, porque ele é realmente muito bom”, elogiou, admitindo que ir mais além nos Grand Slams continua a ser um dos seus objetivos. A explicação para nunca ter passado da primeira ronda surge, à boa maneira do tenista português, em jeito de brincadeira. “É de propósito, é para aumentar o suspense”.
O foco está, agora, nos torneios sul-americanos. Elias vai jogar em Buenos Aires, na Argentina, no Rio de Janeiro e em São Paulo, no Brasil, nas próximas semanas. “Gosto muito das condições. São lugares onde faz muito calor e o piso é o que eu gosto: terra batida. Mas é uma terra batida diferente da europeia e eu gosto de jogar lá e, especialmente, no Brasil tenho muito apoio do público. É quase como jogar em casa. E agora na Argentina, cada vez mais, tenho pessoas a puxar por mim. A minha equipa técnica, neste momento, é toda de lá”, revelou.
Fotos: Federação Portuguesa de Ténis
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